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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

DRENNA LEVA O PÚBLICO A LOUCURA EM TAQUARITINGA DO NORTE

No último sábado, dia 19 de fevereiro, a cantora e guitarrista Drenna levou o publico presente a loucura no “Taquera Moto Club”, que aconteceu na cidade de Taquaritinga do Norte.
Em entrevista exclusiva a reportagem do Agreste Notícia a cantora revelou que o Show foi realmente muito bom a galera respondeu em peso. Drenna chegou a vender mais de 50 discos na noite. No final do show aproximadamente quarenta pessoas subiram no palco querendo tirar fotos com a cantora carioca.
Drenna com toda simpatia autografou CDs, onde pode sentir o calor humano das pessoas de Pernambuco. Desde o aeroporto a cantora era assediada pelos fãns.
Na oportunidade Drenna falou que ficou encantada com a beleza da cidade de Taquaritinga do Norte e destacou o frio surpreendente da cidade. Segundo a cantora ela nunca esperou sentir friozinho de 17 graus em pleno estado de Pernambuco...
Sidney Lima foi o mediador da entrevista em que a carioca aproveitou para agradecer Marcos Loureiro do motoclub (Taquara Moto Club ) e toda equipe da Prefeitura local, que deu todo suporte necessário. Ainda agradeceu ao empresário "Messias Feitosa" proprietário da pousada Boa Vista que nos recebeu com toda atenção e cuidados, sempre preocupado em atender da melhor forma possível a produção da cantora.
Drenna tem 25 anos, toca guitarra desde os 14 anos de idade, se formou na escola de musica Villa Lobos no Rio de Janeiro - RJ, atuou como musico profissional em diversas bandas de cover no Rio , dividindo palcos com nomes do rock nacional como por exemplo: Tico Santa Cruz , ( Detonautas ), Sergio ( guitarrista do Ultraje a Rigor ); Sergio Rocha ( Renomado Guitarista de Blues ) , Ruanitas entre outros....
Logo após a cantora decidiu lançar seu trabalho Solo onde lançou no anos passado seu primeiro disco autoral e homônimo. Com produção totalmente independente, Drenna foi ousada. Escolheu o estúdio Observatório dos Ecos, do músico Marcelo Yuka, para gravação do CD. E quase um ano depois, tudo está pronto! "Estávamos procurando um estúdio de qualidade. Nesta mesma época a Jô Rocha, que assina a direção do disco, passou a trabalhar com o Yuka. Vimos os trabalhos que já haviam sido realizados, gostamos, então resolvemos gravar lá", explica Drenna.
Acompanhada de um time de peso, o disco, com produção de Fred Inglez, tem duas participações mais que especiais. Além do próprio Fred, que assina a guitarra na faixa Então me diga, Marcelo Yuka participa com o teclado em Gelo Coração. "Queríamos alguma participação especial, pensamos em alguns artistas, até que surgiu a idéia de convidar o Yuka para participar. Ele curtiu e então rolou. Ficamos muito felizes".
Drenna assina oito faixas do disco, com exceção de Desenho de Giz e Siga. Além de compor, ela mesma gravou o backing vocal e a guitarra. A bateria e guitarra ficaram por conta de Milton Carlos e Rodrigo Pex, que acompanham a cantora nos shows, com o reforço de Roberto Maná no baixo. Para completar, Drenna convidou os músicos Jamaica para o baixo e Ronald Salles para terceira guitarra.
Quem ouvir, vai perceber as principais influências da cantora. Guns n' Roses, U2, Nando Reis, Janis Joplin, Led Zepplein. Drenna assina um disco de rock, feito por quem toca há mais de seis anos e já passou pelos tradicionais palcos do Teatro Odisséia, Cine Lapa, Melt, Mofo Bar e Cinematheque na festa do i_Musica. Além de Niterói, Mendes, Itaboraí, Petrópolis, interior de Minas Gerais, como Leopoldina, Ouro Branco, Conselheiro Lafaiete, Belo Horizonte e ainda Marataízes e Guaçuí, no Espírito Santo. "Não foi fácil fazer um disco independente, mas queríamos algo de qualidade e fomos atrás. Tenho certeza quem ouvir, vai gostar!" ela garante.
Confira entrevista na integra:
1. Vocês lançaram recentemente o primeiro disco autoral. Como foi o processo de criação e produção deste álbum?
R: A parte de criação foi bem simples, já tínhamos as músicas então começamos uma pré-produção em casa, é claro que tivemos que escolher quais músicas que iriam para o disco, esse processo é que foi mais delicado, mas conseguimos chegar a um consenso. Quando fomos ao estúdio já sabíamos exatamente o que fazer, com a entrada do Fred Inglês na produção do disco, acabamos anexando novas texturas as músicas, o que as tornou mais atraentes, como se trata do nosso primeiro disco queríamos que ficasse muito bom, mas acho que superou nossas expectativas.
2. Como avaliam o cenário da música alternativa no RJ? Existe espaço para músicos de rock na terra samba?
R: O cenário é muito amplo, existem muitas bandas, existem eventos de rock, mas muito pouco freqüentado pelo público, ainda digo que o que falta no Rio de Janeiro é uma rádio que seja só de rock, pra fazer com que o público se renove e volte a freqüentar os eventos não só de bandas independentes como até mesmo de bandas já consagradas.
3. Vocês pretendem disponibilizar o CD para download gratuito? Qual o pensamento em relação ao movimento pró-download?
R: Penso em fazer isso sim, mas quando lançamos o próximo álbum, mesmo assim eu já sei que tem na internet o disco pra download, mesmo não sendo nós que postamos, eu não ligo muito pra isso, tem pra download no tramavirtual que paga alguma coisinha pras bandas relativos aos downloads executados. Quando me pedem as músicas eu sempre indico o tramavirtual .
Como disse não sou contra o download, isso é inevitável, mas se tenho uma forma mais digna tanto pro artista quanto pro público então é claro que vou preferir esta alternativa.
4. Há alguns anos atrás, a possibilidade de ser músico profissional se dava por meio de gravadoras comerciais. Hoje a realidade que vocês vivem é bem diferente. Cada vez mais gravadoras independentes estão abrindo, e a o cenário da música alternativa se fortalece. Como avaliam essa transição?
R: Artistas sempre existiram, talvez estivessem mais ofuscados pelas grandes indústrias, mas com o enfraquecimento delas eles começaram a dar as caras, e poder mostrar seus trabalhos, dando ao público novas opções, acho bom, por que não devem existir barreiras pra música e nem outro tipo de arte.
5. Na opinião de vocês, o que é ser uma banda independente?
R: Ser independente é fazer tudo pelas próprias mãos, é marcar show, é divulgar, fazer camisas, cds e por aí vai, além de compor, arranjar as músicas e gravar. Apesar de muitas responsabilidades, é ter a possibilidade de fazer o que quer, e o que achar interessante pra banda.
6. O disco conta com algumas participações especiais. Fale um pouco sobre isso?
R: Quando iniciamos as gravações no estúdio Observatório dos ecos, tínhamos em mente, a possibilidade de colocarmos algumas participações especiais no disco, então pensamos em alguns nomes, entre eles o de Marcelo Yuka, com o decorrer das gravações tivemos o prazer de conversar com ele e então ele topou, escolheu a música que mais o agradava, e colocou um lindo teclado em “Gelo Coração”.
Fred Inglês, que produziu o disco, também participou das gravações, colocou o último solo de “Então me diga”. Sabíamos que Fred é guitarrista e como ficamos amigos no decorrer das gravações sugerimos a ele colocar um solo em alguma das músicas.
Ronald Sales e Jamaica, são nossos amigos de estrada então queríamos que eles participassem do nosso álbum.
7. Em tempos digitais, no qual o download gratuito ganha cada vez mais espaço no mercado, muitos artistas não chegam a produzir o CD em material físico. Já vocês optaram por produzir um álbum. Porque a escolha de investir em um CD?
R: É uma verdade, pra muitos artistas não se tem um porque fazer um CD físico, no entanto, pra nós é interessante, pois fazemos muitos eventos no interior do Brasil, e no interior as pessoas gostam de ter o CD, pela lembrança do evento e do momento. Vendemos muitos discos. Não só nos shows como pelos correios.
Percebo que nas metrópoles realmente é mais difícil vender, exatamente pela cultura do download, mas ainda sim vale à pena.
8. O que esperar de Drenna esse ano?
R: Estamos trabalhando mais do que nunca, semana retrasada estivemos em Santa Catarina, semana passada em Pernambuco, e nesse fim de semana vamos pra Petrópolis. Queremos continuar assim na estrada tocando que é o que fazemos de melhor.
Queremos lançar um vídeo clip pro meio do ano, estamos estudando as possibilidade e vamos começar a trabalhar as música já pra um próximo álbum.
9. Qual a inspiração para as composições?
A inspiração vem tudo, de um momento que esteja passando, de algo que ouviu alguém falar ou de um groove de bateria, não se tem uma fórmula exata tem que estar com os ouvidos abertos, pois pode acontecer a qualquer momento.
10. Se fosse pra definir a ideologia da banda em uma frase, qual seria?
R: Só se pode alcançar um grande êxito quando nos mantemos fiéis a nós mesmos.
Do: Jornal Agreste Notícia

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