



A dona de casa, Cristina Vicente da Silva 36 anos, mãe de 4 filhos, residente na Rua Julio Bernardo Torres, em Fazenda Nova distrito de Brejo da Madre de Deus. Ela que estava com 9 meses de gestação denunciou que seu filho morreu por negligência médica. O detalhe é que no dia 9 de julho por volta das 9:00h da manhã, começou sentir dores, e foi até o Hospital Municipal José Carlos de Santana, em Brejo da Madre de Deus. Passou o dia internada, quando já no dia seguinte, mais precisamente, 1h30min foi encaminhada para sala de parto, quando ficou sabendo que o parto seria normal, apesar de ter orientado várias vezes que não poderia ter o parto normal. Segundo ela, o Médico conhecido por Dr. Clemilton disse que era coisa que o povo tinha botado na cabeça dela, para não querer ter o bebê de parto normal.
"A parteira mandou eu fazer força e eu fiz, mas não tinha jeito, até que ela puxou o meu bebê, e conseguiu tirar a cabeça dele para fora, e se perdeu quando não conseguiu retirar o corpo, chamou o médico, que sem luvas também começou a puxar. Então pediu ajuda ao maqueiro, que chamou o porteiro e um assistente do SAMU, mas ninguém deu jeito". Depois de mais algumas horas, já as 4:00 horas da madrugada, o médico resolveu transferir a paciente para Caruaru, onde uma equipe médica fez uma cirurgia e retirou a criança que já estava morta. A mãe afirmou ainda que o médico de Caruaru falou que, se ela demorasse mais para ser transferida, também teria morrido. Cristina está inconformada pois perdeu um bebê, que pesou quase quatro quilos e meio, e quer justiça pra que outras mães não passe pelo que ela passou e estar passando.
Conversei com o marido de Cristina e pai do bebê, Paulo Sérgio da Silva de 38 anos, muito emocionado disse: que a sua companheira fez todo o pré-natal direitinho e que seria um bebê soldável, é duro saber que perdi um filho dessa forma. Eles cederam algumas fotos que foram colocadas em nosso blog, e o corpo do menino tinha alguns ferimentos, que a mãe acredita que foi as unhas do médico que não colocou a luvas.
Segundo foi publicado no Jornal Folha de Pernambuco, a secretaria de Saúde do Brejo, vai investigar o caso, e o prazo de investigação é indeterminado.
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