O Governo de
Pernambuco divulgou, na sexta-feira (08), o resultado das análises de água das
praias atingidas por petróleo vindo do alto-mar. Foram examinadas amostras de
16 praias e todas foram consideradas próprias para o banho.
Os estudos,
realizados pela Agência Estadual de Meio Ambiente – CPRH em parceria com outras
instituições, não detectaram presença de hidrocarbonetos, compostos orgânicos
encontrados no petróleo e que, em grandes concentrações, podem causar danos à
saúde.
Duas baterias de
análises foram realizadas com amostras colhidas nos dias 24, 26 e 31 de outubro.
Os laudos saíram simultaneamente. A pesquisa mais recente teve à frente o
Instituto de Tecnologia de Pernambuco – ITEP, que avaliou as amostras coletadas
nos dias 26 e 31 de outubro no litoral dos municípios de São José da Coroa
Grande (foz do Rio Persinunga), Tamandaré (Boca da Barra, Carneiros e
Tamandaré), Ipojuca (Maracaípe e Muro Alto), Cabo de Santo Agostinho (Suape,
Gaibu, Itapuama e Paiva), Jaboatão dos Guararapes (Barra de Jangada), Paulista
(Janga e Pau Amarelo), Goiana (Itapessoca) e Ilha de Itamaracá (Jaguaribe e
Forte Orange).
O estudo envolveu
a análise de 21 compostos da cadeia de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos
(tidos como HPAs) e o grupo conhecido por BTEX (Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno e
Xileno). O Itep avaliou todo este conjunto de substâncias para as amostras de
águas colhidas no dia 31 e apenas do grupo BTEX para o material recolhido no
dia 26. Em ambos os casos, os níveis desses compostos são tão baixos que os
equipamentos não conseguiram detectar. Isso se deve a dois fatores: tempo de
exposição do material no ambiente e a hidrodinâmica das marés.
Já os
pesquisadores do laboratório da OrganoMAR (UFPE) avaliaram as amostras colhidas
no dia 24 de outubro, fazendo o diagnóstico específico para o grupo de HPAs.
Do: Blog Agreste Notícia Fonte: Assessoria
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