Durante a
realização do 5º Seminário Regional de Promoção e Defesa da Cidadania da União
Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (UNALE), o deputado estadual
Diogo Moraes, coordenador do evento, evidenciou a importância do evento, com
debate de ideias e propostas inovadoras.
No grupo de
trabalho que abordou o combate ao Suicídio e Automutilação, estiveram presentes
o psiquiatra e psicanalista Dr. Evaldo Medo, a psicóloga e membro do Núcleo de
Saúde Mental (NUSAM) do SAMU-DF Dra. Andréa Chaves, o presidente da Comissão da
Rede Internacional de Excelência Jurídica do Distrito Federal Dr. Elias Lacerda
e a Secretaria Nacional da Família, Ministério da Mulher, Família e Direitos
Humanos Ângela Gandra.
De acordo com
Diogo Moraes, o evento contou com 276 inscritos, sendo 45 parlamentares. E, ao
todo, 21 propostas foram reunidas no grupo de trabalho.
“Sinto-me muito honrado em coordenar este GT, que traz um tema tão necessário para discussão. Os registros dos últimos anos mostram que a procura por psicólogos aumentou 140%. A procura por psiquiatras mais de 60%. Então, neste grupo de trabalho temos especialistas que estão ajudando a abordar o tema nas mais variadas vertentes”, declarou Diogo.
O presidente da UNALe,
Kennedy Nunes, destacou que a realização do evento é o início de um plano que
no futuro vai salvar vidas, considerando que os presentes ajudaram a escrever
esta história.
Já o psiquiatra
Evaldo Melo de Oliveira, que possui 48 anos de experiência, destacou que esse
problema acomete 20% da população mundial.
“A cada 40 segundos, um pessoa comete suicídio. Duas patologias são mais recorrentes: a depressão e o vício em álcool e drogas. O primeiro caso, por exemplo, só perde para os problemas cardiológicos. O enfrentamento a esse problema precisa ser visto como uma causa de saúde pública. No Brasil, temos poucos programas de gestão para abordar esse tema. Não podemos fechar os olhos. É preciso debater, é preciso pautar as políticas públicas sobre esse tema”, defendeu o médico.
O Seminário também
contou com a palestra da psicóloga Andréa Chaves, que é do Núcleo de Saúde
Mental do SAMU do Distrito Federal. Dra. Andrea falou sobre o processo de
implementação do serviço pioneiro na capital federal e seu impacto no local,
ressaltando a importância da ampliação desse atendimento para outras cidades.
Na ocasião, ela destacou como essa emergência tem contribuído com a prevenção
do suicídio e sobre a importância de ter profissionais da área para a saúde
mental. “Sem saúde mental não há vida”, declarou a psicóloga.
Já na exposição do
doutor Elias Lacerda, Presidente da Comissão da Rede Internacional de
Excelência Jurídica do Distrito Federal, foi abordada a parte legal relacionada
a projetos de combate e prevenção ao Suicídio e a Automutilação. Lacerda
detalhou ainda fatores de proteção e fatores de risco, além de frisar da
indicação da OMS sobre a não divulgação dos métodos.
“Precisamos fortalecer a rede dos dados primários da população brasileira. Precisamos construir uma comunidade fraterna. É função dos parlamentares repensar e ajudar a construir outro futuro para as próximas gerações”, defendeu.
De acordo com
Ângela Gandra, Secretaria Nacional da Família, do Ministério da Mulher, Família
e Direitos Humanos, é preciso que as famílias tenham um olhar atento, que
saibam da importância do acolhimento, da compreensão com pessoas acometidas por
depressão e outros problemas psíquicos. Ângela destacou que está sendo feito um
trabalho e será feita uma publicação para ajudar pais e famílias a enfrentar a
problemática. Gandra também pontuou que é preciso combater a depressão, a
autolesão e o suicídio o ano inteiro e não apenas no mês dedicado, o Setembro
Amarelo.
Do: Blog Agreste Notícia Fonte: Assessoria
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