No segundo mês de gestão do presidente da
Câmara Municipal de Santa Cruz do Capibaribe, vereador Augusto Maia (PTN), o
projeto de lei de nº. 021/2019 que tem o objetivo de criar mais nove cargos na
Casa de Leis José Vieira de Araújo divide opiniões e tem gerado polêmica na
cidade.
Para a vereador Jéssyca Cavalcanti (PTC) –
líder do governo na Câmara, é desnecessária a criação dos novos cargos, que
nada mais é, segundo ela, de uma tentativa de fazer do poder legislativo um
cabide de empregos.
Os salários de cada contratado, caso o projeto
seja aprovado, pode variar de R$ 1.272,00 (mil duzentos e setenta e dois reais)
a R$ 1.416,00 (mil quatrocentos e dezesseis reais), o que geraria uma despesa
superior a R$ 140 mil ao ano.
A Câmara além dos 17 vereadores, conta com 25
servidores e 34 assessores parlamentares, dois deles para cada um dos
vereadores. O projeto de lei estabelece a criação de dois cargos de Assessor
Especial de Comunicação de Bancada Parlamentar, três cargos de Assessor
Especial de Comunicação da Mesa Diretora e mais quatro cargos de Assessor
Especial da Administração.
A vereadora Jéssyca se posiciona contrário as
criações de cargos, considerando que não houve discussão nenhuma sobre a PL e
desnecessária as despesas.
“O presidente Augusto Maia estava com pressa para aprovação do projeto. Mostra como é a forma Maia de administrar. Não vejo necessidade alguma, cada vereador tem dois assessores. Acredito que esteja de bom tamanho com os funcionários que tem a Casa, para que funcione a contento”.
Jéssyca ainda fez menção de que nos próximos
dias, será realizada a licitação para a contratação de assessoria de
comunicação, com valor de R$ 19 mil mensais.
Por sua vez, o ex-presidente da Câmara,
vereador José Bezerra, o conhecido “Zé Minhoca” (PSDB), pediu vistas no projeto
que só será votado nas próximas reuniões.
O atual presidente, vereador Augusto Maia, argumentou
que o legislativo de Santa Cruz gasta bem menos que outras câmaras da Região e
que teria verba suficiente para ampliar os quadros de funcionários com o
objetivo de melhorar os trabalhos.
Ainda de acordo com ele, para esse tipo de
gasto, há um teto de 70% e atualmente a Câmara Municipal está com
aproximadamente 52%. Augusto acusou o ex-presidente Zé Minhoca de não ter
investido o suficiente no Poder Legislativo para “cobrir rombos da Prefeitura
Municipal”, já que quando não se é gasto, o dinheiro volta para o executivo.
O presidente Augusto Maia
ainda criticou a postura da vereadora Jéssyca Cavalcanti, que segundo ele, tem
quatro assessores, sendo dois custeados pela Câmara e dois pela Prefeitura de
Santa Cruz, no entanto, a parlamentar garante que paga do próprio bolso.
Do: Blog Agreste Notícia
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