A pesquisa IBOPE
divulgada ontem (quarta-feira) ouviu 2 mil eleitores em 126 municípios
brasileiros, entre os dias 22, 23 e 24 de setembro e apontou que a diferença
entre os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) no primeiro
turno permanece em 6 pontos percentuais.
Com uma margem de erros
de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, o candidato do Partido Social
Liberal aparece com 27% das intenções de votos e é seguido pelo Petista que tem
21%. O candidato Ciro Gomes (PDT) ocupa a terceira posição com 12% das citações
e está tecnicamente empatado no limite da margem de erros com Geraldo Alckmin
(PSDB) que tem 8%.
Marina Silva
(Rede) está tecnicamente empatada com Geraldo Alckmin. Ela tem 6 pontos
percentuais e também está tecnicamente empatada com João Amoêdo (Novo) que tem 3%
e no limite da marmem de erros com Alvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles
(MDB) que têm 2% cada.
Amoêdo, Alvaro e
Meirelles estão tecnicamente empatados com Guilherme Boulos (PSOL) que tem 1%.
Cabo Daciolo (Patriota), Vera Lúcia (PSTU), João Goulart Filho (PPL) e Eymael
(DC) não pontuaram.
Os que
demonstraram interesse de votar Branco/nulo representam 11% e os que Não
souberam/não responderam 7%.
O levantamento foi
encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O nível de confiança
da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os
resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erros.
Evolução
de votos – Comparando o números da pesquisa divulgada
nesta quarta-feira e a divulgada na segunda-feira (24), é possível perceber que
Bolsonaro que na primeira tinha 28% aparece agora com um ponto a menos (27%).
Fernando Haddad também oscilou negativamente um ponto percentual, antes tinha
22% e agora 21%.
Já Ciro Gomes oscilou
positivamente 1%, pois antes tinha 11% e agora aparece com 12%. Geraldo Alckmin
se manteve com 8 pontos percentual e Marina Silva passou de 5% para 6%.
Os Indecisos
oscilaram de 6% para 7% e os brancos ou nulos de 12% para 11%. Todas as
oscilações ocorreram dentro da margem de erro.
Rejeição
-
Os entrevistados responderam em qual candidato não votariam de jeito nenhum
(nessa hipótese, o entrevistado pode responder mais de um nome; daí, a soma
superar 100%). Os resultados foram: Jair Bolsonaro, com 44%; Fernando Haddad,
27%; Marina Silva, 27%; Geraldo Alckmin, 19%; Ciro Gomes, 16%; Cabo Daciolo,
11%; Henrique Meirelles, 11%; Eymael, 10%; Alvaro Dias, 9%; Guilherme Boulos,
9%; Vera Lúcia, 9%; João Amoêdo, 8%; João Goulart Filho, 7%. Os que disseram
que poderiam votar em todos os candidatos somam 2% e Não sabe/não respondeu
representam 7%.
Simulações
de segundo turno – O IBOPE também fez simulações de segundo
turno. Confira os resultados:
Voto
útil - A pesquisa também mediu o chamado “voto útil”,
questionando o entrevistado sobre a probabilidade de deixar de votar no
candidato de sua preferência, para evitar que outro que não gosta vença.
Do total de
eleitores, 14% responderam que essa probabilidade é muito alta; outros 14%
disseram que essa probabilidade é alta; 18% que é média; 21% que é baixa; 27%
que é muito baixa e 6% dos entrevistados não souberam ou não responderam.
Entre os eleitores
de cada candidato, essa probabilidade é a seguinte:
Jair
Bolsonaro: 10% muito alta; 12% alta; 17% média; 23% baixa; 35%
muito baixa e 3% não sabe/não respondeu.
Fernando
Haddad: 17% muito alta; 14% alta; 17% média; 22% baixa; 24%
muito baixa e 6% não sabe/não respondeu.
Ciro
Gomes: 21% muito alta; 14% alta; 19% média; 21% baixa; 20%
muito baixa e 5% não sabe/não respondeu.
Geraldo
Alckmin: 14% muito alta; 22% alta; 20% média; 20% baixa; 19%
muito baixa e 5% não sabe/não respondeu.
Marina
Silva: 8% muito alta; 20% alta; 23% média; 17% baixa; 27% muito
baixa e 5% não sabe/não respondeu.
A pergunta foi
feita para todos os entrevistados, mas a CNI divulgou somente os percentuais
dos eleitores de candidatos com mais de 5% das intenções de voto.
Convicção
-
A pesquisa questionou os eleitores entrevistados sobre a convicção na escolha
dos candidatos em quem pretendem votar.
Do total de entrevistados, 43% responderam que trata-se
de uma “decisão definitiva, que não mudará de jeito nenhum”; 18% disseram que é
uma “decisão firme, mas que poderá mudar no decorrer da campanha”; 18%
responderam que é uma “escolha do atual momento, que durante a campanha poderá
mudar”; 17% disseram tratar-se de “apenas uma preferência inicial” e outros 5%
não sabem ou não responderam.
Entre os eleitores de cada candidato, os percentuais são:
Jair
Bolsonaro: 55% decisão definitiva; 17% decisão firme; 13%
escolha do atual momento; 12% preferência inicial e 3% não sabe/não respondeu.
Fernando
Haddad: 49% decisão definitiva; 17% decisão firme; 15% escolha do
atual momento; 16% preferência inicial e 3% não sabe/não respondeu.
Ciro
Gomes: 31% decisão definitiva; 20% decisão firme; 23% escolha
do atual momento; 19% preferência inicial e 6% não sabe/não respondeu.
Geraldo
Alckmin: 26% decisão definitiva; 20% decisão firme; 28% escolha do
atual momento; 22% preferência inicial e 3% não sabe/não respondeu.
Marina
Silva: 22% decisão definitiva; 23% decisão firme; 23% escolha
do atual momento; 30% preferência inicial e 3% não sabe/não respondeu.
A pergunta também
foi feita para todos os entrevistados, mas a CNI divulgou somente os
percentuais dos eleitores de candidatos com mais de 5% das intenções de voto.
Expectativa
do resultado – A pesquisa perguntou a cada entrevistado
quem ele acha que será o próximo presidente, independentemente de sua intenção
de voto. Os resultados foram os seguintes: Jair Bolsonaro, 44%; Fernando Haddad,
20%; Ciro Gomes, 8%; Geraldo Alckmin, 7%; Marina Silva, 3%; Alvaro Dias, 1%; Henrique
Meirelles, 1% e Não sabe/não respondeu, 16%.
Os demais
candidatos foram mencionados por menos de 1% dos entrevistados. A pesquisa foi
registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE): BR-04669/2018.
Do: Blog Agreste Notícia
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