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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

ENSINO TÉCNICO PODE GARANTIR SALÁRIO MAIOR A JOVENS PERNAMBUCANOS, APONTA PESQUISA



 Já é difícil para o jovem brasileiro escolher qual carreira seguir antes de concluir o Ensino Médio. E com a crise atual que assola o país, as dúvidas se tornam ainda maiores e uma das principais alternativas é escolher uma profissão que pague um bom salário.
 Em meio a essa situação, um estudo encomendado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) revelou que, no Nordeste, os estudantes que optam por cursos técnicos ganham cerca de 21% a mais em comparação aos que frequentam o ensino médio tradicional, quando entram no mercado de trabalho. O número supera a média nacional que é de aproximadamente 18%.
 Na região, são oferecidas quase 500 mil vagas na educação profissional. 100 mil delas só para Pernambuco. No estado, há cerca de 30 escolas técnicas em funcionamento, com 35 cursos técnicos oferecidos em mais de 20 municípios. As informações são da Secretaria Estadual de Educação.
 Ainda de acordo com a pesquisa, os benefícios dos cursos técnicos também aumentam com o passar do tempo. Por exemplo, um técnico em Mineração que começa ganhando um salário de R$ 2.185,00 pode ganhar quase cinco vezes mais após de 10 anos atuando na área (R$ 10.105,00).
 “Para cada nível superior eu precisaria de três ou quatro pessoas de nível técnico para poder montar uma estrutura de trabalho dentro de uma indústria”, avalia o diretor regional do SENAI-PE, Sérgio Gaudêncio.
 De acordo com ele, as chances de quem faz um curso técnico são maiores na hora de conseguir um emprego.
 O deputado Federal Guilherme Coelho (PSDB-PE) é um dos apoiadores da educação profissional. Para o parlamentar, o estímulo a esse sistema não interfere nos interesses de quem opta pelo Ensino Superior.
 “Muitos jovens foram formados em matérias profissionalizantes e hoje exercem sua profissão. E outros continuaram e puderam se formar em um curso superior”, explica ele.
 Uma pesquisa feita pela organização Todos Pela Educação revelou também que 76% dos alunos brasileiros que estão cursando o Ensino Médio estão dispostos a trocar um terço das disciplinas comuns por técnicas.
Ensino Médio - Com a reforma do Ensino Médio, sancionada em fevereiro de 2017 pelo governo Federal, será estabelecido um novo modelo de ensino para os estudantes brasileiros. O objetivo é flexibilizar a grade curricular dos alunos, mantendo apenas língua português, língua inglesa e matemática como disciplinas obrigatórias. O restante da grade será montada pelos próprios estudantes para que eles escolham matérias que tenham relação com a carreira que querem seguir.
 Para o coordenador-geral de Ensino Médio do Ministério da Educação, Wisley Pereira, com a inserção do ensino técnico no novo modelo do Ensino Médio, as chances de qualificação aumentam ainda mais para os estudantes.
 “Ter outras opções dentro das possibilidades do ensino médio, como o ensino técnico e profissional, é tentar também atender o projeto de vida dos estudantes”, acredita Wisley.
 As novas regras para o Ensino Médio foram implantadas através do Plano Nacional de Educação (PNE). O projeto estabelece metas e estratégias que servem de orientação para as escolas até 2024. Entre outras coisas, o PNE pretende aumentar em 50% o número de matrículas nos cursos técnicos de nível médio, em escolas públicas. Mais de cinco milhões de alunos devem estar matriculados até o fim do projeto.

Do: Blog Agreste Notícia

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