Agindo assim, por omissão, somos reféns de nossa covardia. Isto acontece por não valorizarmos a vida. Os jornais dizem isto todos os dias. “Políticos acobertam funcionários fantasmas”. A frase no plural, esconde muitas pessoas coniventes com a situação. Deste modo, quando alguém é atingido ao fim da fila, todos puxaram o gatilho.
Para que haja funcionários fantasmas, alguém precisa assinar o cheque, outra pessoa deve aceitar esta situação (fantasma). Entretanto, há que se ter em mente, apenas um funcionário não seria suficiente para “valer o risco”.
Num exemplo fácil, alguém se dispõem a ser fantasma por dois mil e quinhentos, porém deve deixar vinte por cento ao “padrinho”. Sendo assim, receberia dois mil. O político levaria “quinhentão”, parece pouco. Já se tivesse dez funcionários, parece aceitável, afinal é só contratar.
Então matematicamente somando, dez funcionários, suas esposas (as amigas desta), filhos (e colegas), amigos mais íntimos. O político e sua família, amigos destes, quem assina o cheque, os que o rodeiam, além é claro dos outros políticos que participam da maracutaia. É muita gente pobre de espírito pra ganhar “quinhentão”.
A próxima reportagem que falar sobre bebês, que agonizam por falta de uma UTI neonatal, medicamentos ou qualquer outra necessidade da vida. Pegue uma calculadora e divida, não vai acreditar quanto vale a vida de um inocente.
Seu silêncio pode matar.
Por: Paulo Cesar
Do: Blog Agreste Notícia
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