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quinta-feira, 30 de julho de 2015

BARRAGEM DE JUCAZINHO OPERA COM QUASE 3% DA CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO

 Uma reportagem produzida pela equipe da TV Tribuna filiada a Rede Band mostrou a real situação da barragem mais importante do Agreste de Pernambuco.
 A barragem de Jacazinho que fica em Surubim e atende 15 municípios do Agreste de Pernambuco está à beira de um colapso, já que atualmente a barragem conta com pouco mais que 3% de sua capacidade total de armazenamento.
 Tem bairros de Caruaru que o abastecimento é feito uma vez por semana e em Santa Cruz do Capibaribe a situação é ainda pior, já que o abastecimento é realizado uma vez a cada 28 dias.
 Dos 327 milhões de metros cúbicos de água que o reservatório é capaz de armazenar, restam pouco mais de 10 milhões. Jucazinho está com 3,59% da capacidade, o nível mais baixo desde que foi construída. 12 das 15 cidades que recebem água de Jucazinho dependem única e exclusivamente daquela manancial.
 Se não chover nos próximos dias na bacia do Capibaribe que alimenta Jucazinho, a situação vai ficar ainda pior no Agreste, já que a COMPESA (Companhia Pernambucana de Saneamento) vai precisar fazer uso do volume morto da barragem para não suspender o abastecimento e nem mesmo todas as medidas emergências serão suficientes para evitar um colapso do sistema, o que significa que, a salvação de Jucazinho precisa cair do céu.
 “Infelizmente a tendência seria um colapso total da barragem de Jucazinho e essas cidades teriam que ficar realmente a mercê de carros-pipas”, lamentou a Gerente da COMPESA no Agreste, Nyadja Menezes.
 Dona Nalva Gomes de Santa Cruz do Capibaribe, paga R$ 200,00 por um carro-pipa e revende a água em baldes para a comunidade. Cada garrafão custa R$ 1,50.
 “Eu vendo para quebrar o galho da maioria do povo. Aí já pago o carro-pipa e já faz de quatro a cinco anos que eu não vejo água nas torneiras”, revela.
 “Hoje o que estamos vendo, é o resultado de maus planejamentos de gestões e gestões que está ocasionando isso a nível de poder público de todo o país. Enquanto a gente não entender que o problema da seca pode ser planejado, ele vai continuar perpetuando de forma endêmica”, falou o estudante Alisson Oliveira. 
 Em tempos de crise, o maior Centro de Compras do Agreste observa seu faturamento ameaçado, mas o problema lá não é a falta de movimento, cerca de cem mil pessoas passam em um único dia de feira no Moda Center Santa Cruz, que com a falta d’água acaba sendo afetado diretamente.
 “100 mil litros por hora e até cerca de 10 caminhões-pipas por hora seria algo inviável em termos de logística, realmente a gente precisa de uma posição mais solida, de uma resolução mais concreta da COMPESA”, cobrou o sindico Allan Carneiro.
 A COMPESA estima que em duas semanas vai retirar água do volume morto da Barragem de Jucazinho, que é a área mais profunda do reservatório, que fica abaixo das comportas. Tiras água de lá, vais custar R$ 700,000,00 (setecentos mil reais) da Companhia e mais paciência de quem depende da barragem.
Do: Blog Agreste Notícia

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