Santa Cruz do Capibaribe registrou um preocupante aumento no número de estupros em 2024, segundo dados divulgados pela Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE). O município, que vinha apresentando uma tendência de queda desde 2021, viu os casos saltarem de 24 em 2023 para 30 em 2024, representando um crescimento de 25%.
O cenário acende um alerta para a população e autoridades locais, uma vez que os números reforçam a necessidade de políticas públicas mais efetivas para o enfrentamento da violência sexual na região. Entre os anos de 2015 e 2024, Santa Cruz do Capibaribe teve oscilações nos registros, com o pico alarmante de 51 casos em 2020. Desde então, os índices vinham reduzindo gradativamente, até a recente alta registrada neste último levantamento.
Especialistas apontam que diversos fatores podem estar influenciando o crescimento desse tipo de crime, incluindo a subnotificação em anos anteriores, mudanças nos padrões de denúncia e a reincidência de agressores. Além disso, organizações de direitos humanos alertam para a urgência de fortalecer campanhas educativas e ampliar a rede de proteção às vítimas.
Diante desse aumento, movimentos sociais e representantes da segurança pública reforçam a importância da denúncia e do acolhimento das vítimas.
A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco reafirmou seu compromisso em intensificar as ações de prevenção e repressão aos crimes sexuais. Programas como o ‘Patrulha Maria da Penha’ e novas delegacias especializadas em atendimento a mulheres têm sido algumas das estratégias adotadas para coibir esse tipo de crime no estado.
O aumento dos casos de estupro em 2024 reacende o debate sobre segurança pública e justiça para as vítimas. A população é encorajada a denunciar qualquer ato de violência por meio do Disque 180 (Central de Atendimento à Mulher) e do Disque 190 da Polícia Militar.
A sociedade cobra respostas e ações eficazes para garantir que os números não continuem a crescer nos próximos anos. O desafio está lançado: como combater essa escalada de violência e proteger as mulheres e demais vítimas dessa grave violação de direitos?
Do: Blog Agreste Notícia
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