Uma história de fé, coragem e superação. A jovem Alessandra Dominiky Freitas Souza, de apenas 16 anos, passou por momentos dramáticos após um grave acidente ocorrido no dia 1º de janeiro, em Santa Cruz do Capibaribe, que resultou em um traumatismo craniano e a deixou internada por mais de 20 dias. Hoje, com um sorriso no rosto e a gratidão no coração, ela compartilha sua jornada de luta pela vida.
A equipe do Agreste Notícia foi até São Domingos, distrito de Brejo da Madre de Deus, para conversar com Alessandra e sua mãe, Danielle Freitas, que revive os dias de angústia e esperança ao lado da filha.
A Luta Pela Vida - Segundo Danielle, o momento mais difícil foi receber a notícia da gravidade do quadro da filha.
“Ela já saiu daqui entubada. O médico falou que o estado dela era grave e que ia transferi-la para o Hospital da Restauração. Estava nas mãos de Deus. Quando minha irmã ligou para mim dizendo que o estado dela era crítico, minha cabeça só pensava no pior. Mas Deus é tão bom que salvou a vida dela”, relembra emocionada.
Foram 23 dias de sofrimento e esperança. “Foram dias de muita luta, vitórias e tristezas. Passei 20 dias lá, e minha irmã ficou com ela quando voltei para casa por um momento. A cirurgia foi feita na sexta-feira e, na segunda, graças a Deus, ela teve alta”, conta.
O Primeiro Sinal de Esperança - Danielle recorda o momento em que percebeu que a filha estava reagindo.
“Eu entrava duas vezes ao dia para visitá-la. No primeiro e no segundo dia, ela não teve reação. Mas no terceiro dia, ao entrar na sala vermelha e vê-la entubada e cheia de aparelhos, fiz uma oração ao lado dela e segurei sua mão. Perguntei: 'Alessandra, se estiver me reconhecendo, aperte minha mão'. E ela apertou. Depois, pedi que apertasse duas vezes se soubesse que era eu, sua mãe, e ela apertou. Foi um milagre!”
A evolução da jovem surpreendeu a equipe médica. “No dia seguinte, ela já não estava mais entubada. Aos poucos, foram retirando os aparelhos e, a cada dia, ela melhorava. Foi um verdadeiro milagre! De um dia para o outro, ela acordou”, celebra a mãe.
O Trauma e a Superação - Ainda com dificuldades para falar, Alessandra relembra o momento do acidente e o medo que sentiu.
“Eu vinha do serviço quando a mulher bateu. Fiquei com muito medo. A mulher também estava com medo e ficava mexendo no celular o tempo todo. Eu achei que não ia voltar mais para casa”, revela.
Hoje, apesar das dores e do trauma, Alessandra é um exemplo de superação. “Ainda sinto muita dor, mas estou aqui, estou viva”, finaliza.
Uma história de força e fé que inspira e emociona todos aqueles que acompanharam sua luta pela vida.
Assista o vídeo:
Do: Blog Agreste Notícia
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