terça-feira, 21 de janeiro de 2025

CORPO DE CRIANÇA ASSASSINADA PELO PADRASTO EM FREI MIGUELINHO É SEPULTADO SOB FORTE COMOÇÃO

 Frei Miguelinho, no Agreste de Pernambuco, foi palco de uma cena de dor e indignação nesta segunda-feira (20), durante o sepultamento de José Felipe da Silva, de apenas 7 anos, brutalmente assassinado pelo padrasto. Conhecido como Zezinho, o garoto teve seu corpo encontrado na manhã do sábado (18), em um matagal no Sítio Corredor dos Pagãos, zona rural do município, após estar desaparecido desde a última quinta-feira (16). Clique AQUI e relembre.

 O corpo, em estado avançado de decomposição, foi localizado por populares que participavam das buscas. Imediatamente, a Polícia Militar foi acionada para iniciar as investigações. O caso ganhou contornos ainda mais chocantes com a confissão do padrasto, um adolescente de 17 anos, que admitiu ter matado a criança com requintes de crueldade, utilizando pedras para cometer o crime.

 A frieza dos responsáveis pela tragédia também gerou revolta na comunidade. Tanto o padrasto quanto a mãe da vítima, Rosana Maria dos Santos, de 36 anos, participaram das buscas como se nada tivesse acontecido. No momento em que o adolescente foi apreendido, Rosana tentou fugir, mas foi detida por outra equipe da Polícia Militar.

 Ambos os suspeitos foram levados à Delegacia de Frei Miguelinho, mas, diante da comoção popular e da tentativa de invasão da unidade policial para linchá-los, precisaram ser transferidos às pressas para a Delegacia de Surubim. Após prestar depoimento, a mãe foi liberada, enquanto o adolescente permanece sob custódia.

 O Instituto de Criminalística realizou o levantamento cadavérico, e o corpo de Zezinho foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru.



 O enterro ocorreu sob forte comoção, reunindo centenas de pessoas no Cemitério Municipal de Frei Miguelinho. Amigos, vizinhos e familiares compareceram para prestar as últimas homenagens à criança, que era muito querida na comunidade.


 Apesar da presença maciça da população, a mãe da vítima não compareceu ao velório ou ao sepultamento. Acredita-se que sua ausência foi motivada por preocupações com sua segurança, dado o clima de revolta que ainda paira sobre a cidade.

 O caso de José Felipe deixou Frei Miguelinho em estado de choque e levantou uma série de questões sobre a vulnerabilidade infantil e a necessidade de justiça. As autoridades seguem investigando o caso, enquanto a comunidade luta para superar a dor de uma perda tão brutal.

Do: Blog Agreste Notícia

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