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sábado, 27 de abril de 2024

PREFEITO ROBERTO ASFORA ENTRA COM AÇÃO JUDICIAL CONTRA GREVE DOS PROFESSORES QUE LUTAM POR SEUS DIREITOS EM BREJO

 


 O prefeito do Brejo da Madre de Deus, Agreste Central de Pernambuco, Roberto Asfora (PP), ingressou com uma ação judicial contra a greve da categoria dos professores da rede municipal de ensino, que luta por seu direito.

 Asfora tem se negado a conceder o reajuste salarial de 3,62% que deveria ter sido garantido desde o início do ano, com base no piso nacional e por conta disso, os professores têm realizado frequentemente protestos e anunciaram estado de greve por tempo indeterminado.

 O SINDIBREJO – Sindicato dos Servidores Municipais da Administração Direta do Brejo da Madre de Deus – foi notificado pela Procuradoria Municipal sobre uma liminar judicial que diz respeito a greve decretada.

 Ainda de acordo com as informações, uma séria de inverdade e de omissão teria sido apresentada pela Prefeitura Municipal, que alega que o município não teria sido comunicado sobre o estado de greve e que não teria sido realizada nenhuma tentativa de negociação prévia com o poder executivo, o que tornaria, na ótica da gestão do prefeito Roberto Asfora, uma greve abusiva.

 O Sindicato comprovou que, através do ofício de nº. 40/2024, apresentava todas as exigências legais, como o tipo de greve, prazo e início e manutenção do serviço público.

 “Tivemos por várias vezes a tentativa de negociação, onde o SINDIBREJO teve reuniões com a gestão nos dias 27 de fevereiro, 07 de março, 20 de março e 11 de abril. Como se pode alegar um abuso de greve, se a mesma ainda nem iniciou? Os professores sempre negociaram com o prefeito Roberto Asfora, mesmo a contragosto, tudo foi solucionado de forma pacífica, ora com a deflagração de atos públicos, ora com a deflagração de greve”, diz o SINDIBREJO.

 Em ano de eleições municipais, o atual prefeito tenta evitar, sob a forma de decisão judicial, que o seu nome venha a público sob rubrica de mitigar os direitos dos professores.

 “Acobertado sob esse manto, será confortável alegar que ‘não concedeu o reajuste porque o Judiciário não permitiu’. Para os professores, essa desculpa não convence, para o povão, sim”, cravou.

 Mediante os fatos, o SINDIBREJO acatou a decisão judicial suspendendo a deflagração da greve, recorreu da liminar apresentando sua devida contestação.

Do: Blog Agreste Notícia

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