Devido à falta de definição sobre o reajuste salarial de 3,62% que deveria ter sido concedido no início do ano, pelo prefeito Roberto Asfora (PP), os professores da rede municipal de ensino do Brejo da Madre de Deus, Agreste Central de Pernambuco, decidiram por unanimidade, deflagrar estado de greve.
Vale lembrar que, no ano de 2022 e 2023, os professores também travaram uma luta que se estendeu quase todo o ano, para que o prefeito do município negociasse o reajuste com a categoria, sendo que na época, apenas no final do ano, foram atendidos, sem retroativos.
Acredita-se que, a gestão Roberto Asfora usasse da mesma estratégia, postergar o máximo possível a concessão do reajuste com base no piso nacional.
Além do reajuste, os professores também cobram o pagamento do salário de dezembro e 50% do décimo terceiro salário do ano de 2020 e melhorias na estrutura física dos prédios que funcionam como anexos das escolas.
Conforme o SINDIBREJO - Sindicato dos Servidores Públicos Municipais da Administração Direta de Brejo da Madre de Deus – uma nova reunião foi marcada pela gestão para o dia 8 de abril, caso não haja sinalização positiva para categoria, os professores podem paralisar suas atividades e até aderir a uma greve.
A Educação Pública é uma área que não tem tido muita atenção da Prefeitura Municipal, isso porque, aproximadamente dez escolas foram fechadas na gestão do atual prefeito e o Brejo registra uma das piores pontuações dos últimos tempos, segundo os órgãos que aferem a qualidade do ensino básico.
Do: Blog Agreste Notícia
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