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terça-feira, 20 de junho de 2023

EMPRESA CONTRATADA NO PRIMEIRO ANO DA GESTÃO ROBERTO ASFORA É INVESTIGADA PELA POLÍCIA FEDERAL POR SUPERFATURAMENTO

 Uma empresa contratada no primeiro ano do governo do prefeito Roberto Asfora em Brejo da Madre de Deus, Agreste Central de Pernambuco, está sendo investigada pela Polícia Federal, por superfaturamento. A empresa de ‘kits de robótica’ vendeu mais de R$ 8 milhões em remédios para o município brejense e mais 22 cidades do estado.

  Segundo as informações, no esquema de superfaturamento de kits de robótica, é investigado a pessoa de Denilson de Araújo Silva, de 51 anos de idade, que também aparece como sendo proprietário da empresa Star Medicamentos e Material Hospitalar Eireli, ou Star Med. Entre os anos de 2020 e 2022, a companhia faturou R$ 8,5 milhões em contratos emergenciais.

 Em fevereiro de 2021, por meio de dispensa de licitação, a Secretaria Municipal de Saúde do Brejo firmou contrato de quase R$ 100 mil com a empresa investigada pela PF. Poucos dias depois, com recursos da saúde foi efetuado o pagamento de quase 50% do contrato e exatamente quatro dias após, efetuou rapidamente o pagamento do restante do contrato.

 Ainda de acordo com as investigações, a relação de Denilson com os demais acusados no esquema começou quando ele foi auxiliar de escritório em outra empresa de Edmilson Catunda, a 3JC Serviços – que está registrada no mesmo endereço que a Megalic.

 Por sua relação com a Megalic e os demais suspeitos, Denilson foi alvo de busca e apreensão e também de um bloqueio de bens determinado pela Justiça Federal de Alagoas na Operação Hefesto, no valor total de R$ 8 milhões, contra todos os alvos. De acordo com a decisão, deverão ser bloqueados todos os bens de mais de R$ 100 mil de valor em poder dos acusados até que sejam atingidos os R$ 8 milhões.

 Fundada em julho de 2020, no início da pandemia, a Star Med já começou suas atividades como fornecedora de diversas prefeituras de Pernambuco sem passar por licitação. Em 24 contratos fechados até 2022, a empresa vendeu medicamentos e equipamentos hospitalares para os municípios. Entre os itens vendidos, estão máscaras de proteção, luvas, agulhas descartáveis, algodão, atadura e remédios, como antibióticos, antigripais, antialérgicos e até ivermectina e azitromicina – medicamentos que chegaram a ser usados contra a covid, mas que são ineficazes contra a doença.

 A sede da Star Med funciona em uma pequena casa com fachada “singela”, na definição da Polícia Federal, em um município do interior de Pernambuco. A investigação identificou apenas dois funcionários ativos em seu quadro.

 “Apesar de sua criação recente, fachada ‘singela’, capital social relativamente baixo, e o seu proprietário e procurador residirem em outro estado (AL), a Star Medicamentos e Material Hospitalar Eireli celebrou diversos contratos com prefeituras de PE, com valores expressivos”, diz o relatório da investigação.

 Além do Brejo, a empresa também foi contratada pelos municípios de: Palmares, Xexéu, Ribeirão, Carpina, Pombos, Chã Grande, Jataúba, Catende, São Bento do Uma, Timbaúba, Macaparana, Camocim de São Félix, Terezinha, Tracunhaém, Ferreiros, Cupira, Chã de Alegria, Altinho, Primavera e Glória do Goitá.

Do: Blog Agreste Notícia

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