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quarta-feira, 1 de março de 2023

BREJO: AULAS SÃO SUSPENSAS APÓS PREFEITURA NEGAR REAJUSTE SALARIAL, AUMENTAR CARGA HORÁRIA E RETIRAR ILEGALMENTE DIREITOS DOS PROFESSORES

 Em Brejo da Madre de Deus, Agreste Central de Pernambuco, mais um ano letivo foi iniciado com a Prefeitura da cidade provocando uma verdadeira guerra contra a classe dos professores da rede pública municipal de ensino.

 O prefeito Roberto Asfora (PL) submeteu a categoria a um enorme prejuízo financeiro, quando negou-se a conceder o reajuste salarial com base no piso nacional durante quase todo o ano passado. Para piorar a situação, 2023 mal começou, e a Prefeitura do Brejo tem obrigado os profissionais a travar mais uma guerra em busca de seus direitos.

 Após ter o reajuste salarial negado, ver seus direitos sendo retirados de forma ilegal e aumento da carga horário sem compensação salarial, a categoria em assembleia resolveu suspender as aulas nesta quarta-feira (1º) e nos próximos dias 08 e 15 desse mês.

 Segundo informações, os professores dos ensinos infantil e fundamental trabalharam apenas com aulas atividades, ou seja, sem os estudantes, e atribuem a decisão arbitrária da Secretária Municipal de Educação os prejuízos que serão causados, já que não tem respeitado os direitos dos professores.

 “É inaceitável o posicionamento da Secretaria de Educação, uma vez que a situação da aula atividade já se encontra superada desde o ano de 2014, no que diz respeito ao aumento das horas trabalhadas sem o pagamento das mesmas. É a primeira vez na história desde o município que isso acontece, isso é o que podemos chamar de um verdadeiro retrocesso na educação”, disparou em nota o SINDIBREJO.

 Os professores enfatizam que não são os responsáveis pelo limite de gastos com pessoal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal e que ao invés de retirar os direitos da categoria amparados por leis federais, o prefeito deveria se atentar ao número de contratados que no ano passado foram mais de 1.300.

 Por fim, a Prefeitura tem atropelado o PCC – Plano de Cargos e Carreira, querendo obrigar os professores a trabalhar cinco dias, mas recebendo por apenas quatro.

 A Prefeitura ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Do: Blog Agreste Notícia

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