Com a sétima fase
da Operação Argos, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos registra, desde
24 de abril, um total de 70 detentos recapturados por policiais penais por
violarem regras do monitoramento eletrônico, a maioria deles beneficiada
judicialmente com a prisão domiciliar em virtude da pandemia do novo
coronavírus.
No entanto, o
Centro de Monitoramento Eletrônico de Reeducandos (CEMER) detectou em tempo
real quatro violadores do semiaberto harmonizado, em diversos bairros do Grande
Recife. O benefício harmonizado não está vinculado à pandemia e não exige a
volta do preso para a unidade, ele fica em casa devendo se deslocar apenas para
atividades de estudo e trabalho. Já o não harmonizado garante as saídas
temporárias com retorno do detento à unidade prisional.
A recaptura foi
realizada em conjunto com a Superintendência de Segurança Penitenciária, a
Gerência de Gestão de Pessoas, Escola Penitenciária de Pernambuco e Centro de
Observação e Triagem Everardo Luna (COTEL), ambos vinculados à Secretaria
Executiva de Ressocialização. Os quatro detentos foram levados para a unidade
de origem, a Penitenciária Agroindustrial São João (PAISJ), em Itamaracá, e
submetidos à regressão de regime para o semiaberto não harmonizado.
“As decisões judiciais de liberação são cumpridas com todo o rigor, mas quem violar as regras será alcançado e terá sua pena regredida conforme também prevê a lei”, pontua o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.
A Operação Argos
já recapturou 1.700 presos do semiaberto, sendo quatro do não harmonizado.
Do: Blog Agreste Notícia
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