Na manhã da quarta-feira (31), o secretário de
Saúde de Santa Cruz do Capibaribe, Dr. Nanau Marques, convocou a imprensa para
uma coletiva no seu gabinete, e informou que a partir desta quinta-feira (01),
alguns serviços relacionados à saúde pública serão suspensos no município.
A interrupção dos serviços se dará após os
vereadores de oposição terem rejeitado o pedido de crédito suplementar enviado
aquela casa desde o dia 10 de junho. O projeto foi reprovado na sessão
realizada nesta terça-feira (30).
Dentre os serviços que serão afetados está
previsto o fechamento das 18 Unidades Básicas de Saúde (UBS), o comprometimento
da aquisição de medicamentos e insumos, além de produtos de higiene pessoal e
água mineral, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), o CTA, CAPS e
o Programa da Farmácia Básica, Laboratório Municipal, AMES e UPA também estão
na lista dos serviços prejudicados.
O problema mais grave, de acordo com o
secretário, é que as atitudes tomadas pela oposição teriam o intuito de
paralisar a gestão do prefeito Edson Vieira.
“Sabemos que quem vai sofrer com isso é a população, temos que ter responsabilidade e os vereadores da oposição não estão pensando no povo. Vamos procurar formas de judicializar isso, mas a população deve analisar estes comportamentos que vêm sendo tomados nos últimos meses”, declarou.
Outro que manifestou seu descontentamento foi
o vice-prefeito Dida de Nan, que deixou uma reflexão para as pessoas.
“São esses aí que estão dizendo que vão mudar
a vida do povo no próximo ano? Será que a mudança é prejudicando a população de
forma tão irresponsável?”, questionou.
“Tiveram quase dois meses para discutir e analisar o projeto, fizemos os esclarecimentos com nosso contador e o secretário, mas mesmo assim a oposição se tornou inimiga da sociedade apenas com o objetivo de prejudicar Edson Vieira. Eu como vereadora estou me sentindo envergonhada da maneira como aquela casa tem sido tratada com a gestão de Augusto Maia”, desabafou a líder do Governo na Câmara, Jéssyca Cavalcanti.
Após a coletiva, vereadores, secretário e
vice-prefeito foram buscar orientações junto ao Ministério Público de
Pernambuco, de como devem proceder a partir desta atitude que prejudica a Saúde
Pública dos mais de 110 mil habitantes, que não terão garantidos os
atendimentos básicos na área.
Do: Blog Agreste Notícia
Fonte: Assessoria
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