Após 30 dias em
que a conhecida ‘ponte velha’ que interliga as avenidas Prefeito Teofanes
Ferraz e João Francisco Aragão em Santa Cruz do Capibaribe, Agreste
Setentrional de Pernambuco, ter sido interditada por recomendação do Governo do
Estado, o comércio vem sentindo os impactos nas vendas.
Segundo
informações, uma loja já fechou as portas devido à falta de movimento. Com a
queda nas vendas, outras empresas não descartam a possibilidade de demissões.
“Cerca de 50% do movimento foi afetado por conta desse problema na ponte que tá atrapalhando muito o Centro da cidade que passavam carros e motos, esse movimento deixou de passar e afetou mais ou menos 50% do movimento da loja”, explicou o empresário Marcos Henrique que ainda completou: “Eu espero que isso tenha um desfecho rápido, pois se continuar do jeito que tá, nós vamos ter que demitir, vamos ter que diminuir despesas, pois se o lucro caiu, se o movimento caiu, se as vendas caíram, a gente vamos ter que cortar de alguma forma para poder suprir essa queda no movimento”.
A comerciante
Maria Aparecida disse que além das vendas, também aumentou o número de clientes
que terminam atrasando os pagamentos em virtude da dificuldade de acesso à
Avenida João Francisco Aragão.
“O pessoal que vinha de fora da cidade, sempre passava pelo Centro e parava para dar uma olhada na mercadoria, aí o trânsito de carros não tá mais podendo passar, então eles vem por outras vias e não passam por frente da loja e isso tá afetando muito o comércio. Alguns clientes vem pagar, aí dizem ‘olha, não passei aí por que eu vim na Cabo Otávio e era contramão e não pude passar aí na sua loja, pra semana eu passo’. Isso tá afetando!”.
Apesar de ter sido
interditada para veículos, alguns motociclistas se arriscam e colocam em risco
a vida de pedestres em um espaço destinado exclusivamente a quem está a pé.
O presidente da
CDL – Câmara dos Dirigentes Legistas – de Santa Cruz do Capibaribe, Bruno
Bezerra, falou que o impacto no comércio tem sido muito grande e que um levantamento
realizado 15 dias depois da interdição da ponte, apresentou queda de 60% nas
vendas.
“O impacto é violento naquela área, sobretudo na Avenida João Francisco e no entorno, nas ruas que ligam a avenida. A gente tem um levantamento da CDL que apontou, isso com 15 dias da ponte interditada, queda de 60% nas vendas e agora já estamos com um mês da ponte interditada”.
O Governo do
Estado informou que abriu processo licitatório para a seleção da empresa que
vai elaborar o projeto de restauração da ponte. Enquanto o problema não é
resolvido, a Prefeitura Municipal estar construindo uma via alternativa de
acesso para tentar minimizar os efeitos provocados com a interdição.
Assista
o vídeo:
Do: Blog Agreste Notícia
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