O
governo do Estado de Pernambuco, por meio da Secretaria de Planejamento e
Gestão (SEPLAG), paga, neste mês de junho, parcelas das bolsas para os
beneficiários de todas as modalidades do Programa Chapéu de Palha. Os
trabalhadores da Fruticultura Irrigada, espalhados por sete municípios do
Sertão do Estado, recebem a quarta e última parcela, enquanto os beneficiários
da Cana de Açúcar e da Pesca Artesanal começam a receber a bolsa no mês junino.
Ao todo, 95 municípios pernambucanos são atingidos pelo Chapéu de Palha.
Em 2017, através da lei estadual nº 16.057 as
bolsas tiveram um reajuste de 10%, passando para R$ 271,90 – a parcela das
bolsas da Cana-de-Açúcar e Fruticultura Irrigada e R$ 280,10 a parcela da bolsa
da Pesca Artesanal. No caso da modalidade da Fruticultura Irrigada, os
beneficiários são trabalhadores rurais da fruticultura irrigada, auxiliares de
câmara fria e de casa de embalagem, embaladores ou tratoristas. No caso da
Pesca, o trabalhador precisa ser pescador artesanal ou marisqueiro comprovado
pelo Registro Geral da Pesca (RGP) da Secretaria de Aquicultura e Pesca. Já os
beneficiários do Chapéu de Palha da Cana, são os que trabalham diretamente no cultivo
da cana, os bituqueiros, rurícolas e safristas.
O secretário de Planejamento e Gestão do
Estado de Pernambuco, Alexandre Rebêlo, explica a importância destas bolsas.
“Se olhar o valor unitário de cada parcela, pode parecer pouco, mais juntando tudo, temos mais de 40 mil beneficiários este ano, o que dá um valor superior a R$ 11 milhões só com os pagamentos do mês de junho. Os trabalhadores, espalhados por todo o Estado, costumam utilizar este dinheiro no comércio local, o que garante um aquecimento na economia, gerando renda para além dos beneficiários diretos do Chapéu de Palha”, afirmou Rebêlo.
Histórico do programa - O
Programa Chapéu de Palha foi criado em 1988 pelo então Governador Miguel Arraes
e reeditado em 2007 por Eduardo Campos, como alternativa de apoio aos
trabalhadores rurais da cana-de-açúcar frente aos desafios causados pelo
desemprego em massa durante o período da entressafra. O Chapéu de Palha
continua sendo prioridade para o governador Paulo Câmara que realiza este ano a
13ª edição consecutiva do programa desde a sua reedição.
Em 2009, a o Programa foi ampliado e chegou
até os trabalhadores rurais da fruticultura dos perímetros irrigados em sete
municípios do Vale do São Francisco para atenuar a situação vivenciada pelos
safristas desempregados no período da entressafra. Em 2012, foi a vez dos
pescadores artesanais serem inseridos no Chapéu de Palha, desta vez
contemplando mais 57 municípios pernambucanos neste segmento do Programa. O
Programa Chapéu de Palha, de 2015 a 2018, beneficiou mais de 193 mil
trabalhadores rurais e pescadores artesanais, com investimentos em bolsas de R$
156,7 milhões.
Do: Blog Agreste Notícia Fonte: Assessoria
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