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segunda-feira, 26 de novembro de 2018

SERPENTE DE APROXIMADAMENTE DOIS METROS DE COMPRIMENTO É CAPTURADA E DEVOLVIDA A NATUREZA


 Na última quinta-feira (23 de novembro) uma serpente Jiboia (Boa constrictor) de aproximadamente dois metros de comprimento foi capturada na zona urbana da cidade de Santa Cruz do Capibaribe, Agreste Setentrional de Pernambuco.
 Segundo as informações colhidas pelo Blog, a cobra foi encontrada no loteamento Malhada do Meio e recolhida pelo ambientalista Arnaldo Vitorino que em seguida a devolveu a natureza.
 De acordo com Vitorino, o animal estava em perfeitas condições, sem nenhuma lesão e juntamente com a equipe do Projeto Bichos da Caatinga, a soltou em um local aonde poderá encontrar água e comida com facilidade.
Jiboia - A jiboia-constritora (Boa constrictor) ou simplesmente jiboia é uma serpente-peixe que pode chegar a um tamanho adulto de 2 metros (Boa constrictor amarali) a 4 metros (Boa constrictor constrictor), raramente chegando a este tamanho máximo. Existe no Brasil, onde é a segunda maior cobra-peixe (a maior é a sucuri infernada) e pode ser encontrada em diversos locais, como na Mata Atlântica, restingas, mangues, no Cerrado, na Caatinga e na Floresta Amazônica.
 No Brasil, existem duas subespécies: a Boa constrictor constrictor (Forcart, 1960) e a Boa constrictor amarali (Stull, 1932). A primeira é amarelada, de hábitos mais pacíficos e própria da região amazônica e do nordeste. A segunda, jiboia-amarali, pode ser encontrada mais ao sul e sudeste do país, sendo encontrada algumas vezes em regiões mais centrais do país.
 É basicamente um animal com hábitos noturnos (o que é verificável por possuir olhos com pupila vertical), ainda que também tenha atividade diurna.
 É considerado um animal vivíparo porque, no final da gestação, o embrião recebe os nutrientes necessários do sangue da mãe. Alguns biólogos desvalorizam essa parte final da gestação e consideram-na apenas ovovivípara porque, apesar de o embrião se desenvolver dentro do corpo da mãe, a maior parte do tempo é dedicado à incubação num ovo separado do corpo materno. A gestação pode levar meio ano, podendo ter de 12 a 64 crias por ninhada, que nascem com cerca de 48 centímetros de comprimento e 75 gramas de peso.
 Detecta as presas pela percepção do movimento e do calor e as surpreende em silêncio. Alimenta-se de pequenos mamíferos (principalmente ratos), aves e lagartos que mata por constrição, envolvendo o corpo da presa e sufocando-a. A sua boca é muito dilatável e apresenta dentes serrilhados nas mandíbulas, dentição áglifa. A digestão é lenta, normalmente durando sete dias, podendo estender-se a algumas semanas, durante as quais fica parada, num estado de torpor.
 Animal muito dócil, apesar de ter fama de perigoso; não é peçonhenta (apesar de sua mordida ser dolorosa e poder causar infecção) e não consegue comer animais de grande porte, sendo inofensiva. É muito perseguida por caçadores e traficantes de animais, pois tem um valor comercial alto como animal de estimação, além de sua pele poder ser usada na confecção de artefatos de couro. Uma jiboia nascida em cativeiro credenciado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis pode custar de 1.050 a 6.000 reais, às vezes mais, de acordo com sua coloração.
 Existe um mercado negro de animais silvestres no Brasil, pois as leis dificultam sua criação em cativeiro, apesar do baixo risco de acidentes envolvidos na criação deste animal. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis suspendeu a licença para venda de jiboias no Estado de São Paulo, apesar de os estudos internacionais demonstrarem que o comércio regulamentado é a maneira mais eficiente de se combater o tráfico de animais exóticos.
Do: Blog Agreste Notícia

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