A
equipe de redação do Blog foi buscar mais informações sobre o caso de uma jovem
de 29 anos, Keila Martins Patrícia de Souza Silva. Ela reside no Distrito São
Domingos município do Brejo da Madre de Deus e foi diagnosticada com Melanoma
Maligno, tipo de câncer de pele extremamente agressivo, ao qual luta contra a
doença há cerca de dois anos.
Relembre - O caso teve
repercussão no blog em 29 de janeiro deste ano e, à época, ela enfrentava um
drama quanto a dificuldade de se conseguir os medicamentos que auxiliassem no
tratamento determinado por oncologistas, medicamentos estes que não seriam
fornecidos pelo SUS e que podem passar de R$ 18 mil cada caixa, para apenas 30
dias.
Uma parte do
tratamento, seis caixas de Zelboraf (que custam quase R$ 8,5 mil cada uma) foi
conseguido graças a doações de cada um dos médicos que a acompanham. Já outro
medicamento, Cotelic, foi comprado graças ao resultado de campanhas solidárias.
Familiares e
amigos já se organizam para fazer um brechó beneficente, de modo a viabilizar a
compra de mais uma remessa de Cotelic.
Novo drama - A
dificuldade de se conseguir os medicamentos parecia ter sido solucionada após
uma determinação judicial publicada em 01 de fevereiro, onde o Estado era
obrigado a fornecer toda a medicação necessária. Porém, o que caminhava para um
desfecho, está ganhando ares de novo drama, pois de acordo com José Marcelo
Soares Silva (cunhado de Keila e um dos que estavam à frente na busca pelo
medicamento restante) e também com o advogado que acompanha o caso, Tallys
Maia, o Estado ainda não forneceu os medicamentos necessários.
“Eles informaram que não possuem os medicamentos em estoque. Entrei em contato com a responsável na Secretaria de Saúde, falou que ainda estava em cotação. Falei com Marcelo essa semana e ele disse que o medicamento dela acabaria sábado. Então, entrei com um novo pedido de informações com a Secretaria de Saúde. Eles responderam que ainda estão em fase de cotação, então vou apresentar ao juiz para que ele efetue o bloqueio dos valores, de acordo com a decisão judicial”, disse Tallys Maia.
Família pensa em vender casa, caso medicamentos não sejam
fornecidos - Um desabafo sobre o caso veio por parte de
José Marcelo, citando que a situação pode levar, segundo ele, a família de
Keila tomar uma atitude drástica para dar continuidade ao tratamento.
“Infelizmente, estamos correndo muito para comprar essa semana e pela terceira vez. Estamos fazendo muita coisa; sorteios, vendendo copos, camisas… Os pais dela estão falando que se não sair logo, vão vender a casa (para comprar as medicações)”, pontuou.
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