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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

JÉSSYCA DETONA PAULO CÂMARA E DIOGO MORAES, ENQUANTO JÚNIOR REBATE E ATACA EDSON VIEIRA

 Vereadores em Santa Cruz do Capibaribe retornaram às sessões ordinárias na tarde da última quinta-feira e quem apostava em provocações, críticas pesadas e discursos fortes e acirrados, acertou. A sessão foi marcada por ‘indiretas’ e ‘diretas’ de vários vereadores, dos dois lados.
 As pré-candidaturas dos santa-cruzenses para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE) e o rompimento político entre o prefeito Edson Vieira (PSDB) e o deputado estadual, Diogo Moraes (PSB), foram os principais ‘ingredientes’.
 A exoneração de Jéssyca Cavalcanti da Escola Estadual Dr. Adilson Bezerra, esteve na pauta de vários discursos. Ela ficou na direção da unidade escolar por mais de uma década e foi à autora de um dos mais fortes discursos da tarde.
 Assim como Jéssyca, Júnior Gomes também fez um discurso duro e este batendo pesado no prefeito Edson Vieira. Segundo ele, após a eleição de outubro deste ano o grupo ‘Boca-Preta’ não será mais o mesmo.
Confira abaixo o resumo dos discursos de ambos:
A fala de Jéssyca - Ditadores, perseguidores, mesquinhos e medíocres. É desta forma que a vereadora Jéssyca Cavalcanti (PTC) classifica o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) e o deputado estadual Diogo Moraes (PSB).
 Em tom de desabafo, ela usou a tribuna para expor a mágoa após exoneração na gestão da Escola Estadual Dr. Adilson Bezerra. Jéssyca não mediu palavras contra a dupla socialista e disse que eles têm ‘acabado com a educação do estado de Pernambuco’.
 “Para políticos mesquinhos, você é instrumento ou inimigo. Não se estabelece relações nenhuma”, falou.
 Se sentindo ‘usada como instrumento de vingança’, ela pediu desculpas a todos os professores e amigos onde pediu votos para eleger o deputado e o governador, em 2014.
 “Digam aos alunos que a gente não quer ditador como governador de Pernambuco. A gente não quer um deputado que usa as pessoas e que acham que todas elas têm preço, por que eu não tenho preço. Sou leal ao prefeito Edson porque ele é um homem de verdade, um político de verdade que está sendo perseguido”, falou.
 Para a vereadora, as escolas estão despedaçadas e lembrou da exoneração do professor Itamar Gláucio da Escola José Francelino. “Por conta de caprichos tolos”, falou.
 “Eu repudio a atitude do deputado Diogo Moraes porque isso é ação direta dele e do governador Paulo Câmara para atacar o prefeito Edson Viera”.
 Jéssyca ainda fez um pedido para que os colegas professores repassem aos alunos, o seu entendimento.
 “Repitam aos alunos que a gente retrocedeu com Paulo Câmara. Que ele é uma farsa, que é um liberal extremamente radical, que persegue… Nossas lutas sindicais para eleição direta ele jogou fora”, atacou.
 Ela ainda revelou que teria sustentado vários problemas para preservar a comunidade escolar durante os anos na gestão.
 “Só nós sabemos o tanto que fiz para poupar a comunidade escolar das ausências desse estado cruel que nos usa. Nos usa de toda forma e descarta na mesma proporção”, disse.
 Por fim, ela pediu para que os professores recebam bem a nova gestora acreditando que ela também está sendo usada.
A fala de Júnior Gomes - Para o vereador Júnior Gomes (PSB), independentemente do resultado nas eleições em outubro, o grupo de situação em Santa Cruz do Capibaribe, nunca mais será o mesmo. A avaliação foi feita em discurso durante sessão da quinta-feira (01). O responsável por isso, no seu julgamento, ele tem na ponta da língua: Edson Vieira.
 Ao seu estilo, Júnior respondeu a vereadora Jéssyca Cavalcanti (PTC) e traçou um paralelo, fazendo uma comparação com o grupo taboquinha, apontando que Edson Vieira estaria seguindo o mesmo caminho que fez José Augusto Maia.
 Jéssyca afirmou que foi usada por Diogo Moraes e Paulo Câmara, ambos do PSB e Júnior respondeu:
 “Vossa excelência disse que foi usada como instrumento. Vossa excelência ‘está’ sendo usada como instrumento e há muito tempo, e vossa excelência sabe por quem. Vou nem dizer o nome, que é do prefeito Edson, que é para não dizerem coisa comigo”, ironizou.
 Para Júnior, após o pleito de 2016, vários membros do grupo de situação esperavam que houvessem mudanças estratégicas, sobretudo em virtude da diferença apertada de votos, que não era esperada.
 “Achávamos que íamos ganhar com 2, 3, 4 mil votos. E ganhamos com 900 votos. Imaginava que algumas mudanças precisavam acontecer, coordenadas pelo prefeito em algumas coisas erradas. E uma das coisas que deixou de existir há muito tempo chama-se ‘diálogo’”.
 O vereador sustenta que o prefeito não ‘escuta absolutamente ninguém’ e sem conversar com vereador ou outra liderança, abandonou o governo do estado, após a saída do PSDB a nível estadual.
 “Acho que ele disse diante do espelho ‘agora sou oposição, vamos comigo?’ é claro que ia, é só ele”, criticou.
 De acordo com Júnior, os projetos de ser candidato a federal, depois retirar a ideia e lançar Alessandra Vieira para estadual, também não teriam passado por ninguém, com exceção de Bruno Araújo.
 Júnior Gomes compreende que existem desavenças nos dois grupos políticos tradicionais. Para ele, as brigas nos Taboquinhas tiveram início em 2012, quando José Augusto Maia realizou pesquisas internas para saber quem seria o candidato a prefeito, no entanto, se lançou ao cargo deixando vários membros insatisfeitos.
 “Se achando o dono de tudo, se achando maior que o grupo que faz parte”, falou, acrescentando que “a partir daquele momento, o grupo (taboquinha) nunca mais foi o mesmo”.
 De acordo com ele, os atos considerados arbitrários de Edson se iguala a Zé. A candidatura de Alessandra seria ‘imposição de goela abaixo’.
 “A partir dessas atitudes, o grupo nunca mais será o mesmo. Já começou errado, se tinha 10 vereadores já não tem os 10”, disparou.

Do: Blog Agreste Notícia

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