Ainda sem avanços em relação à pauta da negociação
salarial, representantes do Ministério Público de Pernambuco, e também da
Defensoria Pública, além de membros e servidores, participaram de audiência
pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE) que tratou da
viabilidade dos orçamentos para 2017.
A comissão alega
que o orçamento que está em análise na ALEPE não é suficiente para o pagamento
da folha de pessoal. Foi proposta uma reunião entre os técnicos das duas
instituições e a assessoria técnica da Assembleia, para buscarem, juntos, uma
solução para o impasse.
O Sindicato dos Servidores do MPPE (SINDSEMPPE)
posicionou-se em defesa da autonomia do Ministério Público e de um orçamento
viável para a instituição, pedindo uma maior independência da Procuradoria
Geral de Justiça em relação ao orçamento, e menos ingerência por parte do
Governo do Estado, como vem ocorrendo nos últimos anos.
“Faço uma avaliação positiva da audiência. Os parlamentares compreenderam a inviabilidade do orçamento apresentado e se comprometeram a estudar uma saída. Tanto que na próxima quarta-feira (23), às 11h, haverá uma reunião da Comissão de Finanças da ALEPE, na qual será apresentada proposta de solução para a questão”, adianta Fernando Ribamar, presidente do SINDSEMPPE.
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