Carlos Alexandre Fernandes Malta |
Os dois prefeitos citados na matéria foram presos por força de mandados de prisão temporária e foram afastados dos cargos para qual foram eleitos em 2012. Já a imputada e os dois empresários foram presos por força de mandados de prisão preventiva.
A prefeita de Patos, Francisca Motta (PMDB) – mãe de Ilanna – também foi afastada da Prefeitura Municipal temporariamente, mas não chegou a ser presa pela PF.
Os envolvidos são acusados de participarem de um suposto esquema criminoso em licitações e contratos públicos que direcionava os processos licitatórios e superfaturavam os serviços de locações de serviços.
Um fato que chamou a atenção das investigações foi à ligação familiar dos envolvidos, já que a Ilanna além de ser filha da prefeita de Patos, ainda é esposa de Renê Trigueiro que é prefeito de São José de Espinharas, enquanto que José William é ex-marido de uma das filhas de Ilanna e Rafael Guilherme é genro de Renê.
A denúncia que desencadeou com as prisões dos acusados teve início na cidade de Santa Cruz do Capibaribe no Agreste de Pernambuco com o escândalo que ficou conhecido como a ‘Farra das Locações’ que envolveu um contrato da empresa KMC Locadora de Veículo que tem como procurador o empresário Carlos Alexandre Fernandes Malta e é considerada ‘Fantasma’ pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), com a Prefeitura Municipal daquela cidade. O caso ainda está tramitando na justiça que bloqueou os bens dos supostos possíveis envolvidos.
Vale destacar que, o Rafael Guilherme – preso nessa operação – também é réu no processo que envolve o contrato com a Prefeitura de Santa Cruz, já que ele assumiu a condição de proprietário da RC & MC Comércio e Locação de Veículo Ltda., que participou do processo licitatório.
Na Paraíba o escândalo veio à tona logo em seguida, quando foi descoberto em uma conta bancária da agência do Itaú, em Patos, pertencente a uma das empresas consideradas ‘fantasmas’, pagamentos feitos pelo deputado federal Hugo Motta (PMDB).
Além da Polícia Federal a ação contou com representantes do Ministério Público Federal (MPF) e da Controladoria-Geral da União (CGU). Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, cinco de prisão e afastamentos de funções públicas de sete envolvidos, sendo quatro secretários municipais, além dos três prefeitos.
Todos os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5). As fraudes envolvem mais de R$ 11 milhões em recursos aplicados em ações dos Programas de Transporte Escolar (PNATE), FUNDEB, Pró-Jovem Trabalhador e Bloco de Média e Alta Complexidade (Saúde).
Do: Blog Agreste Notícia
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