A maioria dos trabalhadores presentes relatou estar passando por privações e situações vexatórias em razão dos atrasos. Maria Clara de Souza, de 50 anos, trabalha na Delegacia do Varadouro e é uma dessas pessoas.
“Tenho passado muitas necessidades, às vezes fico sem saber o que fazer. Tem horas que você olha para os quatro cantos da casa e se desespera. Hoje eu estou feliz por ter ganhado uma benção dada por Áureo e sua equipe. Mas imagine o que é você trabalhar duro e ainda assim ter que depender da boa vontade das pessoas. Muitas vezes só almocei porque alguns policiais ficaram sensibilizados com a nossa situação e nos trouxeram comida. Sinto vergonha dessa situação”, desabafa.Contratados pela Encrede, empresa responsável pela manutenção do acervo da Polícia Civil, não é a primeira vez que esses trabalhadores procuram o SINPOL pelas mesmas razões.
“Teoricamente esse não é um problema nosso. Mas essas pessoas são nossas companheiras de trabalho, não podemos simplesmente fechar os olhos e agir como se nada estivesse acontecendo, assim como tem feito o governo do estado”, explica o Presidente do SINPOL, Áureo Cisneiros.Do: Blog Agreste Notícia
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