Estavam presentes no evento, o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, o deputado Guilherme Uchoa e o primeiro-secretário da Casa, deputado Diogo Moraes, que teve a iniciativa de convidar o representante norte-americano. Também compuseram a mesa a Superintendente Geral, Cristiane Alves, o Superintendente da Escola do Legislativo, Coronel Rufino e a Secretária Executiva de Relações Internacionais do Governo, Patrícia Lyra.
Na abertura da palestra, o deputado estadual Diogo Moraes agradeceu a presença das autoridades, dos servidores do poder legislativo e de outros órgãos e instituições. De acordo com o parlamentar, a palestra foi fruto de uma parceria entre o poder legislativo, através da mesa diretora, intermediada por ele e o consultor Cláudio Alencar, com o Consulado Americano.
“A iniciativa certamente contribui para fortalecer nossos laços de cooperação e amizade. Laços que têm profundas raízes históricas, afinal, a representação consular norte-americana está instalada em Pernambuco há mais de 200 anos, sendo a primeira do Brasil e a segunda mais antiga em funcionamento no ocidente”, destacou Moraes.O presidente da ALEPE, deputado Guilherme Uchoa, analisou ser necessário que os legislativos estejam atentos às experiências de democracia ao redor do mundo, “principalmente ao sistema de um país que é modelo de economia, de política e de produção de conhecimento e tecnologia”.
O Cônsul-geral Richard Reiter explicou as normas que orientam a escolha do presidente dos EUA, evidenciando o caráter regionalizado da corrida pela presidência norte-americana como o principal traço distintivo entre a disputa pela Casa Branca e pelo Palácio do Planalto.
Segundo o diplomata, a “rule number one” (regra número um) para entender o pleito americano é que não existe eleição nacional, mas sim várias eleições estaduais. Isso acontece porque cada unidade da federação, isoladamente, representa uma quantidade de votos para o candidato vencedor, proporcional ao seu número de habitantes. Os maiores estados, como Califórnia, Texas, Flórida e Nova Iorque, somados, significam 209 dos 270 votos necessários para eleger um presidente. As campanhas, por conta disso, são focadas nos estados, sobretudo naqueles considerados estratégicos – onde a preferência do eleitorado costuma oscilar entre os partidos.
Richard Reiter citou outras diferenças entre o sistema político estadunidense e o brasileiro e mencionou que as prévias nos partidos também são mais longas, caras e importantes na corrida presidencial nos EUA. Assim como na eleição propriamente dita, os filiados escolhem seus candidatos estado a estado, o que também intensifica o cunho regionalizado das campanhas primárias. “São as leis estaduais que regulam todo o processo. Não existe lei federal sobre as eleições”, ressaltou o cônsul.
Do: Blog Agreste Notícia Fonte: Assessoria




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