Blog - Algumas pessoas questionam o fato de você não ter se candidato para as próximas eleições do Conselho Tutelar, qual a razão da sua não candidatura.
Marcos - De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, nos Artigos 132 e 133 qualquer cidadão que atenda as exigências legais pode se candidatar e uma vez eleito tem direito a uma recondução através de nova eleição. No meu caso fiquei na primeira suplência e assumi após a renúncia da Conselheira Narah Leandro. Como já vinha de um mandato anterior, caracterizou-se assim uma sequência de mandatos, o que me inviabilizou para o próximo pleito.
Blog - Como esta sendo para você esse período de fim de mandato?
Marcos - Ao mesmo tempo em que estou triste, pois defender direitos de crianças e adolescentes é um ideal para mim, o que tenho feito de forma efetiva nesses mais de nove anos militando no Conselho, estou feliz pela certeza de ter procurado dar tudo de mim em prol desta causa. Claro que onde estiver vou continuar lutando por esse ideal.
Blog - Quando você fala “onde estiver”, tem alguma coisa a ver com rumores de que você teria pretensão em ser candidato a vereador nas próximas eleições de 2016?
Marcos - Não seria uma questão de pretensão, tenho sido incentivado por alguns amigos a lançar minha candidatura, estou estudando com carinho, esperando as definições políticas em nossa cidade, e só então terei uma visão melhor para tomar qualquer decisão.
Blog - Você é filiado ao PT, caso decida se candidatar seria por essa sigla?
Marcos - É como disse antes, na atual conjuntura política municipal temos que esperar que se acomodem e se consolidem as pré-candidaturas a majoritária para ver como se fica nas proporcionais.
Blog - A mudança de Toinho do Pará, de quem você foi Secretário Adjunto e por quem você nutre uma certa amizade, tem interferência em seu posicionamento quando a seu futuro político?
Marcos - Não deixa de ter um peso especial, pois como você mesmo disse, além da amizade, tive a oportunidade de fazer parte do quadro de confiança do então prefeito Toinho do Pará. Estou solidário a ele em sua decisão em mudar de ala política, pois conheço suas razões. Tenho que ver também essa quebra de braço entre José Augusto e o grupo de apoio a Fernando Aragão. Tenho amizade com Fernando e vejo nele uma pessoa totalmente qualificada para ser prefeito, pela sua história política e pela sua honradez, no entanto vejo a intransigência de José Augusto em não abrir mão para novas lideranças, e o medo que o mesmo tem em perder a sua condição de líder maior da sua ala política. Isso trava muita coisa. Vamos esperar.
Do: Blog Agreste Notícia
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