DIRETO AO ASSUNTO

CONFIEMOS NA JUSTIÇA... - A chacina ocorrida no município de Poção-PE no dia 6 de fevereiro desse ano, causou grande consternação não somente entre os Conselheiros Tutelares de todo o estado de Pernambuco, mas, também, nos Conselheiro Tutelares de todo o Brasil. Várias assembleias foram realizadas, seguidas de passeatas, paralizações, entre outras manifestações, nas quais se cobrava uma ação imediata do Estado no sentido de elucidar os crimes e punir os possíveis responsáveis. Outra grande preocupação que existia no meio da classe, era saber se a ação dos Conselheiros assassinados teria de alguma forma motivado o ato criminoso que vitimou os companheiros Carmem Lúcia da Silva, José Daniel Farias Monteiro e Lindenberg Nóbrega de Vasconcelos.
 Na última segunda-feira, dia 20 de Abril, uma matéria veiculada pela Rede Globo em nível nacional, mostrou que havia uma briga pela guarda de uma criança e que a avó paterna a Sra. Bernadete de Lourdes Brito Siqueira Rocha, oficial de justiça, é realmente suspeita de ser a mandante do crime. A mesma também teria participado do envenenamento da nora, Jucy Venâncio de Britto Siqueira, mãe da criança sobrevivente, segundo as investigações.
 Em meio a toda a tristeza de ter perdido os amigos e companheiros Conselheiros Tutelares, dedicados defensores dos direitos de Crianças e Adolescente, sempre presentes em todos os eventos, com um reconhecimento acentuado não somente por todos os colegas, mas também por todos os demais componentes da Rede de Proteção dos Direitos de Crianças e Adolescentes (Poder Judiciário, Ministério Público, Polícia Civil e Militar, sociedade civil organizada e demais seguimentos de governo), fica a certeza que todos esses acontecimentos nasceram em uma mente criminosa, que não satisfeita com uma decisão da judicial decidiu fazer a sua própria justiça, não medindo as consequências.
 Fica também o agradecimento ao Governo do Estado que designou quatro equipes da Polícia Civil especializada em homicídios, cada uma com um delegado, para apurar o caso. A força-tarefa comandada pelo delegado Erik Lessa, gestor operacional da Diretoria Integrada do Interior I, e também pelo delegado Darley Timóteo, os quais desempenharam o seu papel e hoje temos o resultado. Que a justiça seja feita.
Por: Marcos Antônio
Do: Blog Agreste Notícia