Organizador da audiência, o vereador Luiz Eustáquio (PT), citou os custos gerados para o estado pelo consumo abusivo de álcool.
“Não podemos restringir a liberdade, mas quando as pessoas estão alcoolizadas passam do limite e podem até ir à morte sem perceber. O prejuízo no consumo de bebidas alcoólicas é inerente, mas se você acelera o consumo como no caso do open bar a situação se torna ainda pior”.O psiquiatra especializado em dependência química Carlos Gustavo lembrou que o corpo humano só é capaz de processar 20g de álcool por dia, e o excedente prejudica o organismo.
“As pessoas tentam reaver o dinheiro investido no ingresso por meio da bebida e não se controlam. Álcool e drogas são uma fuga. As pessoas muitas vezes vão para o open bar para tentarem sufocar os seus problemas. Dizem que sabem o seu limite, mas isso não é verdade”, acredita.O projeto é de responsabilidade do deputado estadual e membro da bancada evangélica na Assembleia Legislativa, o pastor Cleiton Collins (PP). O Projeto de Lei nº 40/2015 impõe diversas regras, entre as mais polêmicas estão à comprovação da existência de equipamentos para teste de uso de drogas e que, estes eventos, durem, no máximo, 10 horas. O curioso é que o parlamentar, antes de se tornar evangélico, trabalhou como radialista e DJ em festas no estado. Na época, o hoje pastor era conhecido como "DJ Banana".
Apesar de parecer pouco viável para os dias atuais, o Projeto de Lei do pastor também tem pontos que abordam questões como segurança e saúde. A proposta pede para que, a cada 1 mil pessoas numa festa, sejam disponibilizados um médico socorrista, um enfermeiro e um técnico de enfermagem. Também estão no projeto a obrigação de um segurança para cada vinte pessoas e o critério de um metro quadrado por pessoa, no mínimo, dentro das casas de show ou nos locais das festas.
Do: Blog Agreste Notícia
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