Principal liderança do PTB em Pernambuco, o ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro Neto, pode deixar o partido após o movimento de fusão da legenda com o Democratas. O ministro pode migrar para o PDT, assumindo o comando da sigla no Estado, segundo fontes ouvidas ontem pelo JC.
A migração ocorreria porque a sigla resultante da fusão fará oposição ao governo federal e Armando integra a gestão da presidente Dilma Rousseff (PT). As posições também são divergentes no Estado, já que o DEM participa do governo Paulo Câmara (PSB) e o PTB lidera a oposição.
Na noite de ontem, a presidente nacional do PTB, Cristiane Brasil (RJ), filha do ex-deputado Roberto Jefferson, comunicou às principais lideranças da legenda que bateu o martelo pela fusão. O gesto ocorreu depois que a Executiva nacional do DEM autorizou, por 21 votos a 4, que o presidente da sigla, o senador José Agripino Maia (RN), avance nas trativas pela fusão.
O anúncio oficial deve ser feito até o dia 15 de maio e a fusão ocorre até o fim de agosto para permitir que mudanças de partido sejam feitas dentro do prazo para concorrer nas eleições de 2016.
Algumas pré-condições foram acertadas entre as duas agremiações. O partido continuará com o nome de PTB, mas adotará o número 25 do DEM. A presidência da legenda ficará sobre o comando dos petebistas, enquanto o democratas manteria as lideranças na Câmara e no Senado.
Pernambuco é um dos oito Estados do País onde DEM e PTB terão mais dificuldade na aliança. As conversas com os dois grupos devem ser feitas pelas Executivas nacionais dos partidos. Na próxima segunda-feira (13), Armando e o presidente do PTB em Pernambuco, o deputado federal José Chaves, devem reunir a bancada federal e estadual do partido para propor uma consulta que definirá se os petebistas locais continuarão na legenda.
Chaves disse ao JC que só se pronunciaria após a avaliação interna da sigla.
Do: Blog Agreste Notícia
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