A maioria convenceu a minoria e, unanimemente - até com o voto do presidente Guilherme Uchoa (PDT) -, a Mesa limitou-se a aprovar apenas o reajuste de 8% nos salários dos servidores efetivos e comissionados da ALEPE, na reunião ocorrida pela manhã.
Entretanto, apesar da Mesa negar o reajuste de qualquer verba parlamentar, deputados admitiram à tarde que, para pagar o aumento de 8% aos comissionados, vai ser aplicado o reajuste de igual percentual sobre a verba de gabinete, que se destina exatamente a pagar os ocupantes de cargos em comissão, hoje no valor de R$ 90 mil. Como o dinheiro é todo gasto, precisa ser reajustado para poder pagar a elevação.
“Decidimos, para o momento, não reajustar nenhum tipo de verba. O tempo é de observação da economia e de saber como vai se comportar a arrecadação do Estado, que incide em nossos repasses (duodécimos)”, destacou o 1º secretário da Mesa, Diogo Moraes (PSB), que responde pela tesouraria e que resistiu em reconhecer que a verba será reajustada.As verbas de representação, que paga os acréscimos de comissionados dos membros da Mesa, líderes e vice-líderes, e a indenizatória - que custeia despesas com material de expediente, combustível e diárias - não terão aumento.
“A decisão foi seguir os 8% que o TCE está dando a seus servidores. É um reajuste (da verba de gabinete) para pagar o aumento dos salários”, admitiu o 3º secretário, Romário Dias (PTB).Do: Blog Agreste Notícia
Nenhum comentário:
Postar um comentário