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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

RADIALISTA FAZ GRAVE DENÚNCIA QUE EXPÕE EXTREMOS NO HOSPITAL MUNICIPAL

 Em participação no programa Rádio Debate da terça-feira (26), o radialista e diretor executivo da Rádio IGM, Isac Moura, falou sobre sua grave denúncia feita contra o Hospital Municipal Raimundo Francelino Aragão de Santa Cruz do Capibaribe.
 Isac Moura foi submetido há poucos dias, a uma cirurgia simples na ala que foi reformada da unidade hospitalar, onde relatou que foi muito bem atendido pela equipe médica chefiada por Dr. Adelson Farias.
 O radialista elogiou o serviço prestado na ala reformada, mas sua indignação começou a partir do momento quando ele foi conduzido para a área destinada ao pós-operatório, que está presente na ala do hospital que ainda não foi reformada.
 Isac trouxe fotos de como o local que serve de destino para os pacientes depois de cirurgias se encontra, imagens que foram veiculadas no Blog do Jairo Gomes e que revelaram o contraste presente no Hospital Municipal.
O desabafo de Isac Moura
 “Quando eu entro na enfermaria, na noite anterior do dia que eu vou fazer a cirurgia, eu me deparo com uma sala que, em vez de 08 leitos, tem apenas 04. Na enfermaria vizinha, que é a feminina, dos 08 leitos, tem apenas 03 e nessas condições que você vê nas fotos. A gente entra, e quando levanta o colchão para colocar o pano, para que a gente possa deitar, o que é que a gente verifica: o colchão sujo. Quando levanta outra cama, tá de tapume… Quando levanta outra cama, enferrujada. Então, você vê: um quarto que teria 08 (pacientes), só 04 e outro quanto que tem 03 camas, seria 08… Um outro quanto vizinho onde ficam as senhoras pra dar a luz, cheios de entulhos… Não sei se já tiraram, mas cheio de entulhos que eu não pude tirar essa foto até porque, se eu continuasse tirando fotos, o pessoal ia perceber. Não que eu tivesse tirando escondido, mas para preservar essas fotos comigo”, frisou.
 O radialista citou ainda não saber a quem recorrer já que, segundo ele, todos os órgãos de fiscalização, a exemplo da Vigilância Sanitária, estão vinculados a Prefeitura Municipal, enfatizando os riscos, segundo ele, que correu de adquirir infecção hospitalar.
 O radialista também indagou sobre o que aumentaria de gastos públicos se acaso a ala fosse levemente restaurada, com a colocação de novos colchões e novas camas. O radialista teve alta no dia seguinte.
Reformas na segunda parte do Hospital Municipal, alvo da denúncia do radialista, só serão realizadas em 2015
 Ainda no programa, o secretário de saúde Breno Feitoza citou que o Hospital Municipal realiza mais de 30 procedimentos cirúrgicos (cirurgias oftalmológicas, partos e outros procedimentos simples) dentro da área reformada e que não há casos de infecção hospitalar devido aos procedimentos de higienização e cuidados realizados.
 O secretário citou que a reforma do Hospital Municipal foi realizada em 50% da estrutura, mas citou que o recurso que é recebido pelo Governo Federal para manter as unidades hospitalares é de R$ 286 mil (divididos entre o Hospital Municipal, Materno Infantil, Laboratório e a AME) e que só o hospital municipal custa mais de R$ 900 mil por mês.
 Breno citou que o sistema de saúde é quase mantido pela gestão e as reformas dos outros 50% do hospital serão realizadas somente em 2015.
Secretário de Saúde rebate acusações de radialista - Quando indagado sobre as denúncias feitas por Isac Moura, especialmente no tocante a gastos a serem feitos na ala pós-operatória para aquisição de novos colchões e camas, o secretário falou daquilo que foi feito nas reformas da unidade hospitalar: “A priorização se dá, justamente, pelos locais onde se tem a maior demanda de atendimentos. Eu acho que toda a população de Santa Cruz do Capibaribe é sabedora das condições do hospital como um todo, sobretudo de como funcionava as redes de urgência e emergência do município que, entre outras questões, a falta de médicos, como o hospital foi fechado, por várias vezes, porque não tinha plantonista, como falta de equipamentos e material e a estrutura física completamente sucateada. Hoje, o Hospital Municipal atende, em média, a 300 usuários do SUS nas 24 horas do plantão. Hoje, nós realizamos mais de 30 procedimentos cirúrgicos, semanalmente, no Hospital. Isso foi nossa primeira prioridade, a prioridade na grande porta de entrada do sistema de saúde de Santa Cruz que é a emergência do Hospital Municipal, onde toda a população… E eu posso dizer toda porque nós recebemos, inclusive, cidadãos que tem o direito de ser atendidos e que pagam também planos de saúde, mas que, em caso de urgência, eles procuram o Hospital Municipal. Nesse primeiro momento, em menos de 50% da gestão do prefeito Edson, nós reformamos aquilo que fazia anos e anos que ninguém tinha investido”, frisou.
 Ele completou afirmando que o grande ponto-chave para infecção hospitalar era a área de esterilização de equipamentos, instrumentos cirúrgicos e outros itens de materiais que, segundo ele, teve seus problemas solucionados.
 Breno citou também que o município não trabalha com “maquiagens” e que, aos poucos, o sistema de saúde do município está sendo reconstruído.
 O secretário voltou a enfatizar que não há casos registrados de infecção hospitalar em Santa Cruz do Capibaribe e que essa possibilidade era mínima, rebatendo o risco que Isac afirmou que correra quando esteve internado na ala pós-operatória.
Do: Blog Agreste Notícia Fonte: Blog do Ney Lima Foto: Blog do Jairo Gomes

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