Ao que parece Marina não vai a todos os palanques do PSB nos estados brasileiros. Desde que se uniu ao PSB e entrou no partido formalmente para ser candidata à vice-presidente, a ex-senadora Marina Silva vinha resistindo a algumas alianças políticas que tinham sido costuradas por Eduardo Campos. Em Goiás, por exemplo, ela conseguiu impedir que o partido se unisse a políticos ligados à agropecuária. Foi o caso do deputado Ronaldo Caiado, do Democratas.
Em outros estados, ela perdeu. Marina não chancelou os acordos com os tucanos Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, e Beto Richa, governador do Paraná. E, no Rio de Janeiro, também não aceitou a candidatura do petista Lindberg Farias.
Agora, esses dois palanques são exemplo de uma saia justa eleitoral porque tem a participação do PSB, que passa a ter como cabeça de chapa justamente Marina Silva, faltando apenas algumas formalidades exigidas pela Justiça Eleitoral.
Ao ser confirmada como candidata de uma coligação de partidos, tendo à frente o PSB, Marina disse o que pretende fazer quanto aos palanques que tenham candidatos que não sejam do agrado dela. Dessa forma, quem vai costurar esses entendimentos com aliados incômodos será o deputado Beto Albuquerque, escolhido para vice. E ele terá pela frente, além dos palanques regionais, uma outra missão: por exemplo, acertar a estrada para a passagem de Marina Silva em setores em que ela tem resistência, como o agronegócio.
“Não é uma coisa de você ter ligação ou não com agricultura. Você tem que ter respeito com a agricultura brasileira, que é um motor importante de geração de renda, de emprego, de desenvolvimento em grande parte dos estados brasileiros e tem que ser administrada por quem sabe. Não deve ser loteada por partidos políticos como o governo atual fez”, declara Beto Albuquerque, candidato a vice da chapa do PSB.
Do: Blog Agreste Notícia Fonte: Assessoria
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