segunda-feira, 2 de junho de 2014

AFRÂNIO DIZ QUE VOTOU CONTRA A CPI DOS EVENTOS, POIS MERCELO NÃO TEM CONTRATO E NEM CHEQUES QUE COMPROVEM AS SUAS DENÚNCIAS

 O vereador Afrânio Marques (PDT) esteve no programa Agreste Notícia transmitido pela emissora de Rádio Farol FM, 90,5. Na oportunidade o parlamentar falou sobre a situação política da Capital da Moda, como também de uma representação contra a COMPESA que fez ao Ministério Público.
 Sobre uma entrevista que o vereador oposicionista Deomedes Brito (PT), concedeu a outro Blog, onde se posicionou contra a proposta do governo municipal, com relação à previdência própria. Segundo Afrânio Marques, o vereador tenta passar a ignorância para a população e com isso criar um clima tenso entre os funcionários, se espelhando em alguns municípios que não deram certo. “Eu fico preocupado porque, anteriormente o vereador Deomedes falava que 75% dos municípios não deram certo, agora ele já diz que são 90% em tão pouco tempo, então se passar mais tempo vai chegar em 100%. Eu tenho conversado com o vereador e dito sempre que não podemos passar a ignorância para as pessoas, como se fosse algo verdadeiro. Quando em outra rádio eu questionava o conteúdo do projeto, o vereador Deomedes não respondeu nada, ou seja, ele critica uma coisa que ele não tem conhecimento, ele está sendo contra por uma posição política”, criticou.
 Sobre a representação contra a COMPESA, que o pedetista apresentou ao Ministério Público, Afrânio, falou que levantou todas as informações, onde a empresa estava cobrando da população uma água que não chegava nas torneiras e que quando os moradores solicitavam o caminhão-pipa, eram colocados em uma fila de espera de mais de 2 mil pedidos. “A COMPESA em resposta a um pedido de informação feita pelo Ministério Público, disse que estava abastecendo 60% da população, isso de cara, já caracteriza um abandono de mais de 10 mil imóveis. Mas o pior é que quando vamos a esses 60%, as pessoas dizem que, chega a uma parte da rua e na outra não, então significa que a empresa estava mentindo para a população”, revelou o vereador que disse que o objetivo da representação judicial, é que as contas sejam suspendidas, pois segundo ele, ela está ferindo diretamente a lei que trata de serviços públicos e o código de defesa do consumidor.
 Com relação à celeuma entre o vice-prefeito Dimas Dantas e o prefeito Edson Vieira, o vereador Afrânio disse que tudo foi uma questão de compreensão, quanto Dimas posição do vice-prefeito. “O nosso desejo é que todos estivessem juntos e que apoiássemos Diogo que era o compromisso de todos. Mas Dimas por algumas razões resolveu sair candidato e infelizmente tem essa questão de termos dois candidatos, porém eu particularmente vou continuar com Diogo Moraes”.
 Questionado que todos os arranhões entre os dois políticos teve inicio, devido Dimas não querer abrir mão de apoiar o deputado federal Eduardo da Fonte, algo que também Afrânio não deixara de apoiar Paulo Rubens. “Minha posição eu fico muito a vontade para falar, pois eu não sei o que Dimas conversou com Edson, mas o que eu conversei com o prefeito foi que, tenho uma posição e um compromisso com Paulo Rubens, nós temos uma relação política de mais de 30 anos, porque Paulo Rubens colocou 2,6 milhões em nossa cidade e quando isso aconteceu não exigiu absolutamente nada. Devido isso eu procurei Edson e falei que meu federal seria Paulo”, enfatizou o entrevistado afirmando que não houve nenhum tipo de conturbação em sua relação com Vieira.
 Ainda na oportunidade, o vereador Afrânio falou dos motivos que o levaram para votar contra a CPI dos Eventos. “Eu não posso acusar ninguém sem ter suicídios. Eu conversei com Marcelo Fama e pedi para ele me mostrar os cheques, mas ele não tem nenhum contrato, prefeitura não se paga de boca, ele não tem cheques, então era uma questão muito política”.
 Afrânio confessou que antes da reunião em que houve a apresentação e a reprovação do requerimento que solicitava a abertura da CPI, uma conversa entre a bancada e o prefeito da cidade, porém, disse que não tinha sido articulado para o vereador Zé Minhoca apresentar o requerimento e o grupo votar contra. “Nós tivemos uma reunião inclusive com a presença do procurador e pedimos para que fossem apresentados documentos, porém vimos que a denúncia não tinha subsídios suficientes para se abrir uma CPI”.
Do: Blog Agreste Notícia

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