O publico do Agreste terá acesso a novo Centro Cultural a partir deste sábado (17) com a entrega à diretora Mônica Mendonça da Casa de Câmara e Cadeia das chaves do novo anexo da edificação secular, que comporta um vasto acervo da Região, no Brejo da Madre de Deus. Após cerimônia, o publico poderá usufruir das novidades do espaço, que foi beneficiado por projeto do FUNCULTURA com obras de preservação no anexo da edificação.
Será entregue pela produtora cultural Dora Dimenstein agora o resultado de um processo, que levou mais de um ano em desenvolvimento, e implica num ambiente diferenciado que agregará o local com um amplo acervo de artesanato local, com loja e café. O prédio da Casa de Câmara e Cadeia é datado do Século XIX e a construção leva a assinatura do engenheiro francês Louis Verger Vauthier, responsável por diversos espaços de grande importância em Pernambuco como o Teatro Santa Isabel e o Cemitério de Santo Amaro.
O projeto teve um início de restauro e adequação em 2007 e que possui todo um telhamento adequado, correção das rachaduras em sua estrutura física e troca de madeiramento e telhas estando apto para várias ações que se pretende desenvolver no local. E agora contará com um anexo que servirá como espaço para pequenos eventos culturais, café e loja de artesanato local, para movimentar a Região do Agreste. Adequar o espaço para funcionamento dos banheiros inclusive com acessórios para portadores de necessidades especiais, delimitar e adequar o espaço para funcionar a área de café, por exemplo.
Agora a Casa de Câmara e Cadeia servirá para pequenos eventos de arte e cultura como saraus, shows e lançamento de livros. “Queríamos tornar o imóvel, um bem patrimonial que guarda a memória do local, em um espaço aberto e disponível e acessível à visitação e utilização pública. E, com isto, vamos entregar à população parte de um equipamento cultural que virá agregar valores à região e ao estado de Pernambuco”, de acordo com Dora Dimenstein.
Este trabalho de restauro adequou o local como equipamento cultural condizente com as necessidades da região. “A proposta é que no prédio principal, o térreo funcione como fonte de memória histórica ocupando as salas/celas com exposições temporárias indicativas da História da cidade, do próprio imóvel e de seus idealizadores, construtores e executores ao longo do Século XIX. O primeiro andar será dedicado à Cultura das artes e do conhecimento com salas de multimídia, área para oficinas e espaço para atividades culturais em diversas áreas que serão viabilizadas em projetos futuros”, segundo Dora.
Pelo projeto, o térreo do anexo ainda tem área dedicada à arte com espaços voltado para venda do artesanato da região, além de área para funcionamento de café e lanches, além de outros equipamentos de uso público. Com isto, a Casa de Câmara e Cadeia se tornará um ambiente completo para visitação pública e entretenimento para o município e cidades próximas. E o trabalho ainda envolve capacitação de moradores locais como monitores e integradores do conhecimento, desta forma, será fortalecido a cidadania e favorecido o turismo no município.
Do: Blog Agreste Notícia Fonte: Assessoria
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