quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

“SE VIM UMA BALA PACIFICADORA QUEM IRÁ SE RESPONSABILIZAR?”, INDAGOU REPRESENTANTE DO SINDICATO DA GUARDA MUNICIPAL

 Dois representantes do Sindicado dos Guarda Civil Municipais de Santa Cruz do Capibaribe estiveram no programa Opinião falando sobre a discórdia entre a classe com a Prefeitura Municipal da cidade.
 Segundo Wellington não a reclusão dos trabalhos, apenas uma reivindicação de melhorias no trabalho principalmente no turno da noite. “A nossa recusa é a partir de 22 horas, pois se coloca dois GCM’s naquele trailer, onde a Polícia passa 20 minutos e saí para fazer rondas e os dois Guardas ficam lá no trailer. Então entendemos que na madrugada se torna um serviço ostensivo e a GCM já mais se negaria cumprir um serviço social da prefeitura”, enfatizou ele dizendo que o programa nunca foi apresentado a categoria.
 Ainda de acordo com Wellington a pauta foi classificada no dia 21 de dezembro do ano passado, após o pagamento do 13º salário ter sido pago encima do vencimento.
 Wellington também falou sobre a suspensão de 14 Guardas, quando no primeiro grupo está suspenso de suas funções, desde o dia 05 de fevereiro, informando que ate o momento não houve diálogo entre a classe e o poder executivo.
 Outro assunto abordado foi alguns débitos deixados pelo ex-gestor Toinho do Pará (PHS) referente aos anos de 2011/2012. Quando os profissionais foram orientados a entrar com uma ação na justiça para que o prefeito Edson Vieira (PSDB) pudesse pagar o debito, os representantes do Sindicato informou que essa ação ainda não foi impetrada pela classe, devido estarem tratando de outros assuntos.
 No final Wellington disse que pelo menos quatro GCM’s que também se negaram ficar no trailer não foram punidos. “Não existe justificativa para isso, eu vejo que existe um empasse no principio da isonomia”, pontuou alegando que a um tratamento diferente com os demais que fazem parte do sindicato. “Nós estamos sofrendo assedio moral dentro de nossa secretária. Agente não se opõe a fazer um serviço de ação social, pois estamos inseridos nessas ações dos municípios, agora depois das 22 horas, torna-se complicado porque estão na ostensiva. Eles dizem que tem que se pacificar aquele local, e caso venha uma bala pacificadora quem irá se responsabilizar”, desabafou.
Do: Jornal Agreste Notícia

Nenhum comentário: