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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

RESPOSTA AO RADIALISTA CÉSAR MELO

 Depois de ouvir a gravação do programa Opinião de ontem, transmitido pela Rádio Comunidade FM, 87,9, me sinto no dever de prestar algumas informações não somente ao companheiro César Melo, comentarista do programa político, mas também a todos os que acessam a nossa página virtual.
 De antemão afirmo que, a consulta não teve cunho eleitoral e nenhuma ligação tendenciosa com nenhum dos políticos avaliados. Vale destacar inclusive que todas as despesas foram custeadas com recurso do próprio Blog, o que mostra precisamente que não a favorecimento para qualquer envolvido.
 Não entrei em contato na hora do programa para passar as informações questionadas pelo César, devido estar ausente da cidade, por isso através deste relatarei as dúvidas do nobre radialista.
 No primeiro momento César Melo fala sobre a jurisprudência da pesquisa, indagando se a pesquisa teria sido registrada em cartório, argumentando existir uma lei que diz que pesquisas como esta teria que ser registrada.
 Resposta – Logicamente que não iriamos ser irresponsáveis em realizar e divulgar os resultados de uma pesquisa sem o devido conhecimento, tendo em vista que, por isso mesmo consultamos alguns advogados sobre o assunto da legalidade de realizar a consulta. E como não estamos ainda em um período eleitoral e a pesquisa não teve a finalidade de saber as intensões de votos de A ou B, se intende que tudo foi feito de maneira legal e transparente.
 Poderia me aprofundar mais e destacar que talvez nunca tenha sido feita uma pesquisa na cidade com tamanha transparência, mesmo não envolvendo institutos de pesquisa. Digo isso porque, se pararmos para analisar, grande parte das pesquisas que acontecem na cidade, sempre é encomendada por grupos políticos ao contrário desta.
 Outra questão abordada pelo amigo é com relação a distribuição de questionários.
 César Melo - “Quantos mil eleitores têm no São Cristóvão, tem o dobro do numero de eleitores do Santo Agostinho. Teria que ter feito e respeitado a questão de proporcionalidade”.
 Resposta – Primeiro é importante destacar que não é questão de eleitores, até porque, não se trata de pesquisa eleitoral e sim de uma consulta avaliativa dos políticos com cargos públicos legítimos. A respeito de respeitar a proporção de cada localidade, isso também foi um dos cuidados que tomamos, entretanto é bom destacar que quando em entrevistas afirmei que ouvimos 1080 pessoas em 30 localidades que divididas uma pela outra daria algo entorno de 36 entrevistados por localidade, mas isso dividindo uma pela outra.
 Sobre a margem de erro de 3 pontos percentuais, César afirmou que para uma cidade de 100 mil habitantes como Santa Cruz do Capibaribe, onde foram ouvidas 1000 (mil) pessoas, a margem de erros seria de 6. O que não confere com o nosso conhecimento. Falo isso por que o número de margens de erro é levado não somente pela questão populacional, mas também pela escala da pesquisa, que no nosso caso foi de grade escala.
 Exemplos:
1 - 2% de margem de erro – 2401 questionários
2 - 3% de margem de erro – 1068 questionários
3 - 3,5% de margem de erro – 784 questionários
4 - 4% de margem de erro – 601 questionários
 Logicamente que no primeiro momento não divulgamos todas as informações técnicas, devido a se tratar de uma matéria jornalística. Mais temos os números por localidade e tudo documentado em nossos arquivos. 
 Espero ter tirado dúvidas e já me ponha à disposição para qualquer esclarecimento.
Por: Sidney Lima
Do: Blog Agreste Notícia

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