quarta-feira, 30 de outubro de 2013

DIRETO AO ASSUNTO!

 De “boas intenções”, tem lugar que está cheio! - Aproxima-se mais um período eleitoral e as desavenças já começaram. É nesse período que amigos declarados se tornam inimigos, correligionários, se estranham e pessoas que antes se defendiam mutuamente agora são quase que chamados de incompetentes por aqueles que de amigos passaram a ser adversários. Cai por terra toda aquela prosopopeia grandemente propalada em cima dos palanques. Se observarmos direitinho diríamos, sem medo de errar, que as máscaras caíram.
 A grande realidade é que a grande maioria dos políticos não quer perder o seu espaço no poder, com todas as regalias que os cargos lhes trazem. Altos salários para pouco trabalho, prestígio social, mordomias e o endeusamento dos correligionários, uma vez que nas cidades de interior ainda funcionam os currais eleitorais. E ai daquela ovelha que tenta fugir do redil, pois ou é jogada ao precipício ou em alguns casos, temos tido notícia até de abate de ovelhas, politicamente falando, em alguns lugares.
 Seria muito importante se toda essa celeuma tivesse como interesse maior o bem estar social e a vontade de trabalhar para o povo, no entanto, se deixarmos a cegueira política de lado enxergaremos que esse não é o maior objetivo. E a guerra aumenta quando o que está em jogo é uma vaga para o executivo (prefeito, governador, presidente).
 Vejamos: por que será que alguns deixam altos cargos políticos (deputados, senadores, etc.) com excelentes salários e todas as mordomias que esses cargos lhes proporcionam para ser prefeito em algumas cidades pequenas com um salário infinitamente menor? Por amor àquela cidadezinha não é, tenho certeza, claro que existem fatores preponderantes de interesses do político. O pior é que o povo se envolve na discussão e até briga para manter no poder esse tipo de políticos de carreira que não aceitam serem criticados, pois se consideram e são considerados por alguns verdadeiros deuses e triste daquele que se colocar na contra mão desses donatários. Existem lugares que até parece que vivemos nos tempos das capitanias hereditárias, não satisfeitos em serem detentores do poder por vários anos, esses políticos, ainda articulam e conseguem eleger os familiares e o feudo continua.
Por: Marcos Antônio
Do: Jornal Agreste Notícia

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