Na manhã da ultima quarta feira, 28/08, a cidade de Toritama parou para ouvir o Vereador Toritamense Edmilson "Morica" PSL, no plenário da Câmara Municipal de Vereadores, onde o mesmo concedeu uma entrevista coletiva, para falar sobre futuro da antiga Maternidade, assunto este, que o mesmo abordou na ultima sessão daquela Casa Legislativa. Por fim o que seria uma coletiva de imprensa transformou-se numa verdadeira mesa redonda. Pois além das perguntas dos integrantes da imprensa da "Capital do Jeans", a população presente acabou interagindo junto com a imprensa ali presente e se tornou uma verdadeira sala de debates.
A princípio o nobre parlamentar, na presença de outros companheiros de função, iniciou a entrevista com muitas explicações do porque de ter assumido tal ação de mostrar a população o que havia levado a demolição do prédio da antiga maternidade, os porquês e quem seriam os beneficiados e os prejudicados, e aproveitou para apresentar alguns documentos referentes ao assunto e em seguida foi indagado sobre alguns pontos por ele ali apresentado.
Quando perguntado onde estaria à verdade dos fatos por ele apresentado, o vereador disse: Quem vai mostrar a verdade dos fatos será o Ministério Público.
Quando foi indagado, qual seria o seu verdadeiro interesse? Ele respondeu que era o seu dever. "Estou defendendo a sociedade, a cidade e a história, esse é o meu dever como representante do povo!" e Segundo o Vereador a sua preocupação é recuperar o bem público.
O Vereador durante seu pronunciamento falou ainda que o leilão que tanto se fala, não aconteceu, mas as dívidas trabalhistas foram pagas e o processo foi arquivado, porém não informou quem seria o responsável pelo pagamento das dívidas e quem são os beneficiados.
Falou também que a venda é carente de legalidade e apresentou documentos que dizem que houve uma doação da associação antes detentora, doando o prédio a prefeitura...
No aparte, tentando salvar a imagem do Poder Executivo, alguns representantes intercederam e fizeram algumas colocações naquele momento impertinentes, tais como: O Procurador do Município interviu e durante as indagações, disse que não interviu em nome do município com uma ação de bloqueio, por não achar que isso tenha trazido nenhum prejuízo para o município.
Já um Diretor de Obras, por sua vez, disse que não foi preciso dar a licença de construção por não entender que uma demolição, seja uma obra. Como? Demolição não é obra? Vá entender!
Vereador Morica disse que eles estavam equivocados, principalmente as colocações do Procurador, pois a venda da Maternidade é sem sombra de dúvidas muito prejudicial sim, além de um grande prejuízo para a cidade, à história e a sua sociedade.
Por: Wendell Galdino
Do: Jornal Agreste Notícia
Nenhum comentário:
Postar um comentário