O CASAMENTO CRISTÃO AOS OLHOS DE DEUS? - Por que ele insiste “que o que Deus uniu ninguém separe” (Mt 19.6)?
Os Propósitos de Deus para o casamento principalmente o cristão incluem:
• Revelar a imagem e semelhança dele e os Seus propósitos em nos criar, abrindo um espaço para experimentarmos a comunhão que Ele tem na Trindade (Gn 1.26, 27).
• Resolver o problema da solidão que aflige o homem desde antes da queda (Gn 2.18).
• Dar a cada pessoa a oportunidade de formar uma nova família, firmada na palavra, principalmente para aquele cuja família de origem era disfuncional (Gn 2.24; Mt 19.5, 6; Ef 5.31).
• Celebrar, no ato sexual, uma intimidade não apenas carnal, mas emocional e espiritual. Deus faz questão que esse ato expresse verdadeiro amor, pureza e aliança (pacto), reservando-o, por essa razão, para o casamento (Gn 2.24).
• Dar a nós alguém com quem podemos ser transparentes, autênticos, sem experimentar vergonha (Gn 2.25). O desejo d’Ele é que possamos amar e ser amados sem medo ou duvidas, porque o verdadeiro amor expulsa o medo e as duvidas de sermos felizes (1 Jo 4.18).
• Revelar a grandeza do amor de Cristo por nós como sua Noiva, a Igreja (Ef 5.22-32). A história, de Gênesis a Apocalipse, enfatiza o amor de Jesus por sua Noiva e nós recebemos o privilégio de ser um espelho desse amor dele Sua aliança, Sua fidelidade e Seus propósitos eternos revelam-se no casamento Cristão.
Dessa maneira, não devemos ficar surpresos ao saber que Satanás ira empenha todos os seus esforços para acabar com os casamentos cristãos saudáveis, prejudicando a muitos, tornando essa união numa relação intensamente infeliz para muitas pessoas, colocando adultério, inveja, ira, ciúmes. Se Deus, por Sua vez, não fizesse um compromisso de aliança em nossos casamentos, não teríamos chances de nos aproximar dos Seus propósitos eternos. Um casamento cristão saudável dentro da verdadeira palavra bíblica é realmente glorioso! E um infeliz, sem a busca Deus e Jesus Cristo, pode tornar-se num inferno, destruindo não apenas o casal, mas a família num todo, e espalhando essa herança negativa às gerações seguintes, nossos filhos.
O mundo, a carne e o diabo juntam-se para nos convencer de que nossa felicidade é o que deve nortear nossas vidas - Esta crença, e os espíritos (potestades) atrás dela, enganam o mundo e querem enganar os santos. A teoria do humanismo exalta o ser humano como um Deus, ele é o mais importante. O espírito do individualismo exalta o indivíduo e sua realização pessoal. O hedonismo exalta o prazer e o “direito” de orientar a vida pela busca a qualquer preço da felicidade.
Muitas pessoas que sofrem em seus casamentos estão desnorteadas; focalizam mais sua dor que buscar Jesus Cristo; preocupam-se mais com seu sofrimento do que em serem fiéis a Jesus de Nazaré. Em parte é fácil compreender essas atitudes, porque quem sofre muito tende a perder a perspectiva sã e equilibrada. O problema aprofunda-se quando alguns pastores desses servos perdem na dor delas também, apoiando-as na procura de sua felicidade através do divórcio. Essa procura da felicidade perde totalmente de vista as palavras de Jesus Cristo, quando disse: “Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. Quem acha a sua vida a perderá, e quem perde a sua vida por minha causa a encontrará” (Mt 10.38, 39).
Precisamos lembrar que o sofrimento é parte natural do chamado de todo cristão - Só pelo fato de sermos servos do senhor nossas vidas não será um mar de felicidades. Somos bem-aventurados quando insultados, perseguidos e caluniados, pisoteados por causa de Jesus de Nazaré (Mt 5.11). Paulo considerou tudo como lixo, como perda, como esterco para poder realmente conhecer a Cristo. Ele resume sua visão, dizendo: “Quero conhecer Cristo, o poder da sua ressurreição e a participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte” (Fp 3.10). Deus e a Bíblia lidam seriamente com o assunto do sofrimento. Um livro inteiro da Bíblia é dedicado ao sofrimento injusto (Jó), os Salmos escritos pelos salmistas expressam com muita honestidade a dor e sofrimento deles; 1 Pedro foi escrito especificamente para cristãos que sofrem as mais diversas situações (na sociedade, no emprego e no casamento). Pedro ressalta que Jesus Cristo é nosso exemplo de como enfrentar todos os sofrimento e que devemos andar em Seus passos (1 Pe 2.21).
Paulo fala da submissão da esposa ao marido (Ef 5.22-24). Não é uma submissão cega ou escravizada - Existem dois níveis de autoridade acima da autoridade humana em nossas vidas: as Sagradas Escrituras que estão na Bíblia, e a nossa consciência. Se, por exemplo, o marido quer forçar sua mulher a fazer algo que ela entende ser contrária ao ensino bíblico ou contra sua consciência, ela deve desobedecê-lo, ao mesmo tempo em que demonstra respeito e até aceita possíveis punições. Veja o exemplo de Pedro e João que, respeitosamente, desobedeceram aos líderes religiosos, em Atos 5.27-42, aceitando as consequências.
Resumindo: O nosso Deus tem uma visão gloriosa da aliança do casamento que demonstra Seu caráter e propósitos divinos e bíblicos. Dentro ou fora da mesma casa, devemos amar nosso cônjuge, orar por ele, fazer o bem a ele e abençoá-lo. Nosso supremo alvo não é a nossa realização interior ou nossa felicidade, mas glorificar a Deus e desfrutar dele e da sua graça para sempre.
Por: Junior DE Jesus
Do: Jornal Agreste Notícia
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