quinta-feira, 29 de novembro de 2012

SEMAS DIVULGA MAPA PARA ORIENTAR PREFEITOS SOBRE GESTÃO COMPARTILHADA DO LIXO

Os atuais 22 aterros sanitários de Pernambuco, que atendem 35 municípios, poderiam atender 92 se as prefeituras compartilhassem a gestão do lixo. E para atingir os 184 municípios pernambucanos, precisariam existir ao todo 54 agrupamentos de aterros no Estado.
 Estas e outras orientações sobre como pôr em prática o Plano Estadual de Resíduos Sólidos-PERS-PE (Lei Nº 14.236, de 13/12/2010), e cumprir a meta de acabar com os lixões até 2014, estão no “Mapa da Regionalização da Destinação Final dos Resíduos Sólidos de Pernambuco”, que a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado (SEMAS) acaba de disponibilizar em sua página na internet (www.semas.pe.gov.br).
 Idealizado e implementado pela SEMAS em parceria com a Agência Condepe/Fidem, Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP), o Mapa visa estimular a regionalização da gestão dos resíduos, em obediência ao PERS-PE, cuja diretriz é a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos em aterros sanitários. Para atingir a meta em 2014, o Estado precisaria implantar 32 novos aterros: oito de pequeno porte individualizados; dois arranjos consorciados de aterros sanitários de pequeno porte; cinco individuais (mecanizados) e 17 de forma consorciada.
 “A ideia é facilitar a apropriação das informações, divulgar a solução proposta e propiciar o alcance de soluções conjuntas, oferecendo aos gestores públicos, à iniciativa privada e à sociedade mais uma forma de assimilação da regionalização proposta”, explica o Secretário Executivo da Semas, Hélvio Polito, coordenador-geral do PERS-PE e idealizador do Mapa, que traz tabelas descrevendo os 54 agrupamentos propostos, os municípios que os compõem, a produção de resíduos urbana e rural e ainda o tipo de aterro.
 A formação dos agrupamentos de aterros seguiu critérios demográficos (população urbana, sede e distritos); logísticos (malha viária existente, distância entre sedes urbanas e centralidade do município selecionado em relação aos demais); econômicos (renda per capita do município, com no Censo 2010, IBGE), ambientais (existência ou não de restrições de áreas para tratamento e destinação final); infraestrutura física e operacional (existência ou não de aterros sanitários nos municípios e a experiência do município na operação); e sociais (presença ou não de catadores, organizados ou não).
 Considerado um dos mais bem elaborados do país, o PERS-PE foi desenvolvido por técnicos do próprio Governo do Estado e também disponível no site da Semas. Trata-se de um documento com mais de 300 páginas, resultado de estudos feitos nos últimos dois anos por servidores da antiga Sectma (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente) e atual Semas, CPRH, Secretaria de Cidades, Promata, Itep e Agência Condepe/Fidem.
Do: Jornal Agreste Notícia

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