Além das
duas mortes ocorridas em Garanhuns, cujos corpos foram localizados no último
dia 11 de abril, enterrados na casa onde o trio morava, a Polícia investiga
outros seis homicídios atribuídos ao grupo, sendo um deles na Paraíba e o
restante, em Pernambuco.
Já se sabe que um dos assassinatos teria acontecido em
2008, em Olinda. A vítima seria a mãe da menina de cinco anos que vivia com eles.
A Polícia
ainda não realizou buscas no local para tentar localizar o cadáver. A
paternidade da criança também está sob investigação, pois duas certidões foram
encontradas com ela, com nomes de pais e avós diferentes. O teste de DNA deve
ser concluído até o fim deste mês.
Os
detalhes dos outros crimes não foram revelados para não atrapalhar a apuração
dos fatos. Sabe-se que a Polícia já tem os pré-nomes das vítimas.
O DHPP está
coordenando as investigações. Os suspeitos estão detidos em unidades aprisionado no Estado. Os locais não foram divulgados para, segundo o diretor de Operações
da Polícia Civil, Osvaldo Morais, os investigados não sofrerem ameaças.
Suspeito já foi absolvido de homicídio em 2010 - O homem investigado nesses assassinatos já havia sido acusado de homicídio
em Olinda.
O crime aconteceu em 1994, mas o júri popular só ocorreu em 2010,
quando o réu foi absolvido a pedido do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). O crime ocorreu no dia 28 de agosto, por volta das 22h00min, próximo à casa onde o
acusado morava, no Bairro Novo.
Segundo denúncia da promontória, em 1997, consta
nos autos da investigação que ele teria atirado em um homem, que faleceu no
local e teve o corpo arrastado para uma esquina. O acusado teria dado vários
chutes e pontapés no cadáver.
Na época,
duas testemunhas que estavam com a vítima na hora do homicídio reconheceram o
acusado na delegacia. Elas disseram, em depoimento, que não houve qualquer
discussão entre a vítima e o homem, que teria confundido o trio com integrantes
de uma “galera”.
O acusado teria saído de casa para ver o que acontecia, já que
essa “galera” tinha acabado de se envolver em uma confusão. As testemunhas
informaram ainda que, uma mulher tentou convencer o homem a entrar em casa
antes dele efetuar os disparos.
A
denúncia diz também que o próprio acusado confessa ter arrastado o corpo para
esse local próximo da sua residência e que saiu de casa, por volta das 01h00min, com
a mulher, para ir a João Pessoa-PB, fatos que foram confirmados durante a
investigação.
O homem foi preso e acusado de homicídio duplamente qualificado,
por motivo fútil e por meio que impossibilitou a defesa da vítima. No júri
popular, o MPPE pediu a absolvição do acusado, considerando o princípio
"in dubio pro reo", que significa benefício para o réu em caso de
dúvida. A defesa do réu argüiu negando a autoria do crime.
Segundo consta na
sentença, o homem foi absolvido por um conselho de sentença da Vara do Tribunal
do Júri de Olinda por mais de três votos – ao todo, sete pessoas votaram.
Do: Jornal Agreste Notícia

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