
Os pais voltaram a ligar para ela e dessa vez chamava e ninguém atendia. Tentamos vários telefones e conseguimos um de uma Delegacia de Polícia do bairro onde a jovem mora. Disseram que era uma questão para a Delegacia que cuida de pessoas desaparecidas, resumindo a história: A mãe comprou uma passagem de avião e foi embora para São Paulo para tentar encontrar sua filha.
Estamos numa situação em que a vida das pessoas não tem mais importância, ou seja, não é parente daquelas pessoas que atenderam ao telefone, por isso não se importaram.
Os desesperados, longe, ficam inoperantes diante da situação assim como nós aqui de uma Delegacia de Pernambuco, embora tentássemos fazer contato. Fica no ar a pergunta: a quem recorrer?
Do: Jornal Agreste Notícia Por: Denizio Januário Crítico Literário

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