Às vezes eu paro e fico observando as habilidosas mãos que levam a Santa Cruz de agora ao crescimento. São mãos iguais as de outrora. Mãos de mulheres guerreiras que venceram barreiras e fizeram com que, outras mãos quebrassem preconceito, as mãos masculinas. Homens costureiros, mulheres habilidosas, mãos que trabalham por uma Santa Cruz do Capibaribe cada vez mais pujante.
Essas mesmas mulheres polivalentes foram as ruas, com trouxas de pano na cabeça. Forraram uma colcha de tecido no chão, nas calçadas pacatas em becos e vielas da cidade. Logo a feira formou-se, as pessoas começaram a perceber na cidade mais um viés do desenvolvimento. O que era pequeno tornou-se caudalosa. Década de 1980, o Brasil todo começou a migrar para o interior do Nordeste, no aventureiro turismo comercial, para as ruas lastradas de bancas que escoavam a produção de vestuário da região.
A terra das gameleiras, da feira de mangaio, do Rio Capibaribe hoje é a terra do Moda Center Santa Cruz, que eleva e leva o nome da cidade cada vez mais longe. A Terra do Maior Parque de Feiras da América Latina.
Betto Aragão é Jornalista, especialista em comunicação e Marketing pela FAVIP. Especialista em Gestão Pública pelo IFPE e especializando em Assessoria de Imprensa pela FAVIP.
Do: Jornal Agreste Notícia

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