Assim quando chega o inverno as águas se defrontam com a barragem em sua capacidade de +/- 85% de sua capacidade não sendo eficaz totalmente em conter as águas
No sábado, dia 07 de maio, resolvi fazer algo diferente e mostrar a população o que elas não conhecem, a tão comentada barragem que tanto gera medo e desconfiança da maioria dos que se estabelecem as margens do Rio Capibaribe. Minha viagem começa pela PE-90 sentido Surubim logo após chegar na cidade das vaquejadas, entro de interior a dentro. Chegando no povoado de “Mimoso” recebo a primeira noticia triste, a estrada está sem acesso pois as águas levaram a passagem molhada da localidade. Conversando com ribeirinhos me passam um outro possível percurso que juntamente com o auxilio de um guia mototaxista, nos conduz ao nosso objetivo. Após 6 km de muita lama, estradas danificadas, e açudes estourados; outros fazem parte a nossa companhia, uma unidade móvel da CELPE, que iria re-estabelecer a energia elétrica em parte da barragem. Chegando na Barragem podemos desfrutar do paredão tão amedrontador com seu enorme volume de água represada, onde a mesma estava sangrando mas parecendo com belo vel de noiva.
Aproveitamos e conversamos com os moradores que falaram do descaso ali sofrido onde a mais de 8 anos a barragem não passa por manutenção, além das passagem molhadas levadas pelas águas; os moradores sofrem sem ter como se locomover já que por ali só a pé, onde foi comprovado por mim que até de moto de trilha não tive condições de retornar por Salgadinho, não tive qualquer problema em ter acesso a barragem pois é totalmente sem vigilância. Animais soltos e acesso livre a todos. Constatei que nas laterais da barragem havia deslizamento de barreiras, caso este que as autoridades competentes devem ficar em alerta. Segundo morador Sr. José, a barragem possui uma tubulação lateral para jorrar água nos tempos de seca no rio Capibaribe e manter o nível baixo a espera do inverno, mas que este sistema esta quebrado a quase 8 anos, assim quando chega o inverno as águas se defrontam com a barragem em sua capacidade de +/- 85% de sua capacidade não sendo eficaz totalmente em conter as águas.
Do: Jornal Agreste Notícia Fonte: Edvaldo Carvalho
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