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quarta-feira, 30 de março de 2011

“NÃO TENHO MEDO DA MORTE, TENHO MEDO DA DESONRA” (JOSÉ DE ALENCAR)

Quando os grandes jequitibás tombam, a terra treme e os homens choram. Quando os grandes homens morrem o tremor na terra é de um terremoto e o choro, de um tsunami.
29 de Março de 2011. Às 14hs41m desta terça-feira, tombou um dos maiores jequitibás das Minas Gerais e sua queda foi tão grande que o Brasil tremeu do Oiapoque ao Chuí.
Depois de 15 anos lutando bravamente, como só os grandes guerreiros lutam, contra uma doença que o fez passar por 17 cirurgias, ele foi ao chão depois de 79 anos de bons exemplos ao país.
O empresário bem sucedido se enveredou pela política para ser eleito duas vezes consecutivamente como Vice Presidente da República ao lado de um operário torneiro. Nunca o Brasil vira uma combinação tão perfeita.
O grande jequitibá não tinha papas na língua, até mesmo para criticar a própria política econômica de seu Governo. Por isso não tinha adversários para criticá-lo e nem alguém com coragem de fazê-lo.
A sua luta me lembra grandes expoentes que desafiaram a morte com galhardia até a hora do amém. Cabe aqui citar Mario Covas, que nos últimos dias de vida, mesmo em cadeiras de rodas, desafiava a lógica dos fracos que se abatem com a enfermidade, para ir às praças públicas inaugurar obras e feitos do seu Governo.
Poderia, e como posso citar uma grande figura “Maninha”, Raquel Murça Andrade, guerreira na sua juventude, imbatível na sua persistência, heróica na luta contra o mal que a afligia, cujo, em momento algum a fez baixar a cabeça. Deus a levou também, e dela e destes grandes exemplos ficou o exemplo de perseverança e de luta pela vida.
O jequitibá das Minas Gerais tombou numa tarde de terça feira, diante de um Brasil perplexo com a sua queda, mas, orgulhoso com seus exemplos.
José Alencar, grande jequitibá da terra de JK será velado nesta quarta-feira, em Brasília, para que o Brasil inteira veja que do Planalto Central, homens como estes dois ícones da política Nacional, sejam reverenciados no lugar onde só os grandes têm este privilégio.
Hoje, a Presidente chorou por ti. Hoje, o funcionário da tua empresa chorou por ti. Hoje, todos nós choramos por ti.
José Alencar, não morreu, Deus apenas o chamou para que do alto ele veja o quanto é querido pelos brasileiros desta Terra de Cabral.
Como você disse: “Não tenho medo da morte, tenho medo da desonra”. Que isto sirva de lição para todos aqueles que se enveredam pela vida pública deste país tão carente de políticos e de homens de caráter e honradez.
Que Deus te abençoe e te guarde!

Do: Jornal Agreste Notícia

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