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sexta-feira, 10 de abril de 2020

“EU NÃO ACREDITO QUE MINHA SOBRINHA MORREU COM O VÍRUS, ACREDITO QUE FOI POR NEGLIGÊNCIA MÉDICA”, DISPARA TIA DE EDUARDA


 O repórter Sidney Lima realizou uma entrevista ao vivo através da FanPage do Blog Agreste Notícia com Maria Aparecida, tia da garotinha Maria Eduarda de Oliveira do O, que faleceu na noite da última quarta-feira (08), no Hospital da Restauração no Recife-PE.
 Maria Eduarda tinha dois anos e onze meses de idade, foi levada para AME de Santa Cruz do Capibaribe, Agreste Setentrional de Pernambuco, na noite da terça-feira (07), com fortes dores na região da barriga, na oportunidade, foi medicada, segundo a família, por dois médicos e liberada posteriormente, no entanto, na manhã do dia seguinte, teve o quadro de saúde agravado e foi novamente levada para a unidade de saúde de Santa Cruz de onde foi transferida para o HR e faleceu durante a noite.
 A família da criança vive um drama, pois acredita que o quadro de saúde da pequena Maria Eduarda tenha se agravado devido os medicamentos aplicados na menina, na Capital da Moda, além disso, ainda foi proibida de realizar o velório do corpo da criança.
 “Foi muito difícil, pois além de receber a notícia de que não poderíamos fazer o velório, no Cemitério houve uma demora dizendo que tinha que esperar a secretaria e que secretaria foi essa que demorou mais de uma hora para trazer uma roupa para o coveiro ajudar o rapaz da funerária a colocar a criança? Foi muito constrangedor!”, desabafou a Tia de Maria Eduarda.
 Como as medidas adotadas na liberação do corpo foi com critérios para pacientes contaminados ou sob suspeita de contaminação do novo coronavírus, Maria Aparecida disse que esperava que a vigilância sanitária procurasse a família para fazer as devidas orientações.
 “A gente ficou preocupado, os vizinhos estão olhando diferente. Eu fui procurar eles (vigilância) e não consegui resposta com ninguém e quando o pessoal da secretaria foi levar a roupa para o coveiro, simplesmente falaram que não sabiam de nada”, enfatizou completando: “Achei uma falta de ética muito grande com a família, pois além de passarmos por uma dor, não poder fazer o velório, ninguém da Saúde nos procurou, mesmo tendo essa questão do vírus, que eu não acredito. Eu não acredito que minha sobrinha morreu com o vírus, acredito que foi por negligência médica”.
 O laudo médico apontou como a causa da morte, insuficiência respiratória aguda. A família prestou uma queixa na Delegacia de Plantão de Santa Cruz do Capibaribe.
Assista a entrevista:

Do: Blog Agreste Notícia

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