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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

CHEFE DO CREF DIZ QUE SUSPENSÃO DO ZUMBA NOS BAIRROS NÃO ACONTECEU ATRAVÉS DE DENÚNCIAS

 Após a polêmica gerada em torno da suspensão do programa Zumba nos Bairros idealizado pela Secretaria de Desenvolvimento e Ação Social de Santa Cruz do Capibaribe, a chefe de fiscalização do Conselho Regional de Educação Física (CREF), Rosângela Albuquerque, se pronunciou através do programa Rádio Debate da Polo FM.
 Desde quando, em uma fiscalização o CREF notificou a Secretaria de Desenvolvimento e Ação Social sobre alegação de que o instrutor Paulo Junior não teria as qualificações necessárias para ministrar as aulas de zumba, espalhou-se informações de que, o programa tinha sido denunciado pelo grupo que faz oposição ao governo do prefeito Edson Vieira (PSDB).
 Fortes críticas foram proferidas por radialistas e pessoas ligadas ao Governo Municipal contra o ex-deputado federal José Augusto Maia e aos vereadores da bancada oposicionista na Câmara Municipal de Santa Cruz do Capibaribe.
 Segundo Rosângela, não houve nenhuma denúncia do referido programa, apenas é comum ações de fiscalizações como a que aconteceu em Santa Cruz e que tomou conhecimento das aulas de zumba através de uma reportagem na TV Asa Branca.
 “Não tivemos denúncias. Na realidade, nós assistimos um programa da TV Asa Branca, onde se mostrava essas aulas que estavam acontecendo em Santa Cruz do Capibaribe. Acho que a secretária de Ação Social teve uma ótima ideia, uma atividade física muito importante…”, elogiou enfatizando: “A senhora Alessandra Vieira foi muito feliz na ideia; agora ela tem que perceber que essas atividades são importantes, mas as pessoas que a fazem sem orientação de um profissional, elas correm riscos de saúde, de vida. Elas podem vir a sofrer lesões quando estão exercendo a Zumba, ela é uma atividade de alto risco e atividade de alto impacto. Zumba não é somente uma dança, mas sim, é atividade física, é a ginástica que faz a Zumba e para orientar, tem que ser um profissional de Educação Física habilitado pelo CREF”, explicou.
 Indagada sobre o certificado que o instrutor possuía, a Chefe de Fiscalização do CREF disse que, tratava-se de um curso que Paulo Junior teria participado, mas que não é homologado por uma instituição de graduação em ensino superior. Segundo ela, somente um profissional de Educação Física habilitado estar apto a ministrar esse tipo de aulas.
 “Não se pode querer fazer um projeto social levando as coisas de qualquer jeito para as pessoas. Tem que se ter um cuidado na orientação. Não se leva para projeto social o curioso para trabalhar como médico, não se leva… Também não se leva para o projeto social o curioso para trabalhar em enfermagem, em fisioterapia… Quando se trata de atividade física, as pessoas acham que qualquer pessoa pode fazer. Ele (Paulo Junior) pode ter até a prática dessa atividade, mas não pode exercer se ele não for habilitado pelo Conselho Regional de Educação Física”, pontuou.
 No final da entrevista, Rosângela ainda falou que se o instrutor contratado pela Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Capibaribe continuar exercendo a profissão, ele poderá responder por exercício ilegal da profissão previsto em lei.
Do: Blog Agreste Notícia

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