A conta de luz
está mais cara desde a segunda-feira, 1º de julho, por causa da bandeira
tarifária utilizada como referência nas contas deste mês ser a amarela. Com a
medida, as cobranças terão um acréscimo de R$ 1,50 para cada 100
quilowatts-hora consumidos, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
O adicional
retorna às contas após a autoridade reguladora ter definido bandeira verde em
junho, situação em que não é cobrado acréscimo nas contas. No comunicado, a ANEEL
justificou a bandeira amarela pelo fato de julho ser um mês “típico da seca nas
principais bacias hidrográficas do país”.
“A previsão hidrológica para o mês sinaliza vazões abaixo da média histórica e tendência de redução dos níveis dos principais reservatórios. Esse cenário requer o aumento da geração termelétrica, o que influenciou o aumento do preço da energia (PLD) e dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) em patamares condizentes com o da Bandeira Amarela”, justificou a agência.
O sistema de
bandeiras tarifárias foi criado, de acordo com a ANEEL, para sinalizar aos
consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. O funcionamento
das bandeiras tarifárias tem três cores, a verde, a amarela e a vermelha (nos
patamares 1 e 2), que indicam se a energia custará mais ou menos em função das
condições de geração.
O cálculo para
acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois
fatores: o risco hidrológico e o preço da energia. Os recursos pagos pelos
consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às
distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia
em períodos de seca.
Do: Blog Agreste Notícia
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